A sub-representação feminina na política brasileira persiste, com apenas 18% das cadeiras no Congresso ocupadas por mulheres. Em 2025, apenas 6,93% das candidatas à vereança foram eleitas, e mais de 60% das prefeitas relataram sofrer violência política de gênero.

A política brasileira apresenta um cenário preocupante em relação à representação feminina, com apenas dezoito por cento das cadeiras no Congresso Nacional ocupadas por mulheres. Em 2025, dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam que a situação é ainda mais alarmante nas cidades, onde em setecentas e trinta e sete localidades, nenhuma mulher foi eleita vereadora. Além disso, apenas treze por cento das prefeituras são lideradas por mulheres, evidenciando a sub-representação, especialmente entre mulheres negras, indígenas e LGBTQIAPN+.
Em 2025, apenas seis vírgula noventa e três por cento das mulheres candidatas à vereança conseguiram ser eleitas, refletindo a desigualdade estrutural que permeia a política. O Mapa da Desigualdade Eleitoral Municipal, lançado pelo RenovaBR, indica que as mulheres candidatas receberam, em média, quarenta e dois por cento menos recursos de campanha do que seus colegas homens. Essa disparidade contribui para a baixa taxa de sucesso eleitoral das mulheres, que foi de apenas seis vírgula noventa e três por cento, em comparação a dezessete vírgula um por cento entre os homens.
Além da sub-representação, as mulheres que ocupam cargos políticos enfrentam desafios significativos. Um estudo da Confederação Nacional de Municípios aponta que mais de sessenta por cento das prefeitas e vice-prefeitas relataram ter sofrido violência política de gênero, incluindo assédio verbal, pressão psicológica e até violência física. Essa realidade impacta diretamente a capacidade de governar e contribui para a desistência de muitas mulheres em buscar a reeleição.
Apesar dos obstáculos, iniciativas de apoio têm mostrado resultados positivos. Redes de mulheres, como as formadas pelo RenovaBR, têm promovido a capacitação e fortalecido a presença feminina na política. Em 2024, vinte e seis por cento das pessoas eleitas pela rede eram mulheres, quase o dobro da média nacional. Isso demonstra que o problema não é a falta de interesse ou capacidade, mas sim as barreiras estruturais que precisam ser superadas.
É fundamental que partidos, instituições e a sociedade civil assumam responsabilidades para garantir a igualdade de gênero na política. Isso inclui a distribuição justa dos recursos eleitorais, a implementação de cotas nas direções partidárias e a criação de mecanismos eficazes para combater a violência política. A permanência das mulheres no poder é um desafio que requer ações concretas e um ambiente político mais acolhedor.
Em um contexto onde a política ainda não reflete a diversidade da sociedade, é essencial que as vozes de mulheres negras, indígenas, quilombolas, trans e periféricas sejam ouvidas. A transformação política no Brasil depende da união e do apoio a essas mulheres que, historicamente, foram marginalizadas. Nessa luta, a solidariedade da sociedade pode fazer a diferença, promovendo iniciativas que garantam um espaço seguro e respeitoso para todas as mulheres na política.

Os pagamentos do Bolsa Família de agosto de 2025 iniciam em 18 de agosto, com beneficiários de NIS final 1 recebendo primeiro. Municípios em emergência climática terão pagamentos antecipados.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) continua a ser fundamental na proteção dos direitos infantojuvenis, com novas leis como a Lei Henry Borel e a Lei nº 14.979, que fortalecem a segurança e a saúde das crianças. Essas iniciativas visam garantir um ambiente mais seguro e saudável, refletindo a importância do ECA na promoção do bem-estar infantil.

A Selfit Academias encerrou o contrato de um casal após agressões transfóbicas contra a personal trainer Kely Moraes em Recife. A academia reafirma seu compromisso com um ambiente seguro e acolhedor.

O youtuber Felca denunciou a adultização de crianças nas redes sociais, destacando a prisão do influenciador Hytalo Santos e a necessidade de proteção infantil na internet. Ele incentiva denúncias e alerta sobre ameaças recebidas.

Ministro Waldez Góes promove mutirão em Macapá para emissão de Cadastro Nacional de Agricultura Familiar e propostas de microcrédito, beneficiando 100 famílias com R$ 300 milhões do Fundo de Financiamento do Norte.

João Pires, secretário de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro, apresentou à ONU uma carta denunciando a exploração de consumidores por milícias e traficantes em comunidades vulneráveis. O documento, entregue na 9ª Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento, destaca o aumento de preços de produtos essenciais, como botijões de gás, que podem custar até 46% a mais. Pires pede cooperação global para combater essa situação, sugerindo medidas como supervisão financeira e acesso seguro à internet.