Indígenas marcham em Brasília em defesa dos direitos constitucionais e contra o marco temporal. O evento destaca a cultura e o papel das mulheres na luta climática.
O trânsito na área central de Brasília foi alterado nesta quinta-feira, 10 de abril, devido a uma marcha de indígenas no Eixo Monumental. Durante o ato, três faixas foram bloqueadas temporariamente, incluindo a S1 da Torre de TV, que seguia em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF). Quinze representantes de diversas etnias participaram do evento, que teve como foco principal a revogação do marco temporal e a defesa dos direitos constitucionais dos povos indígenas. A Polícia Militar acompanhou o trajeto para organizar o trânsito.
No acampamento montado na área do antigo Complexo Funarte, os indígenas também promoveram a venda de artesanatos típicos. Kaimoti, do povo Carajá, trouxe copos decorativos e outros itens tradicionais de sua comunidade em São Pedro de Araguaia, Tocantins. “É importante mostrar nossa arte para as pessoas. Cada peça carrega um pouco da nossa história e da nossa conexão com a natureza”, afirmou Kaimoti.
Outra participante, Lakukuai, do povo Kauikuero, viajou do Mato Grosso e trouxe colares e pulseiras confeccionados por sua comunidade. “O artesanato é uma forma de sustentar nossas famílias e também de ensinar sobre nossa cultura. Quem compra leva um pedaço da nossa tradição para casa”, explicou Lakukuai. O acampamento também serve como espaço para apresentações culturais e debates sobre temas relevantes para os povos indígenas.
A bancada do cocar, composta por mulheres indígenas da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade, tem promovido palestras sobre saúde, violência contra mulheres indígenas e mudanças climáticas. Puy Tembé destacou a importância do papel da mulher indígena nas questões climáticas: “Nossa luta é pela vida e pelo futuro”, afirmou durante uma de suas palestras.
Com o lema “APIB Somos Todos Nós: Em Defesa da Constituição e da Vida”, o Acampamento Terra Livre (ATL) deste ano enfatiza a luta pela revogação do marco temporal e pela proteção dos direitos constitucionais dos povos originários. As lideranças também discutem temas como saúde indígena, violência contra mulheres trans indígenas e o protagonismo nas questões climáticas globais.
Nesta mobilização, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar as causas indígenas e promover a valorização de suas culturas. Projetos que incentivem a preservação e a divulgação da arte e tradições indígenas são essenciais para fortalecer essas comunidades e garantir seus direitos. A participação ativa de todos pode fazer a diferença na luta por justiça e igualdade.
A Udemy oferece mais de 400 cursos gratuitos, permitindo que estudantes de todos os níveis se qualifiquem em diversas áreas, como tecnologia e marketing digital. Essa é uma chance acessível para aprimorar habilidades e obter certificados.
Dia Mundial de Conscientização do Autismo é celebrado em 2 de abril. O SLU destaca a inclusão de colaboradores com autismo, como Gabriel Chaib, que compartilha sua experiência positiva de 16 anos.
O Conselho Curador do FGTS aprovou a "Faixa 4" do Minha Casa, Minha Vida, ampliando o teto de renda familiar para R$ 12 mil e beneficiando 120 mil novas famílias. A medida, que deve ser implementada em maio, é um movimento do governo para atender a classe média, com R$ 15 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal sendo direcionados ao programa. Além disso, ajustes nos limites de aquisição de imóveis foram aprovados, aumentando os tetos em municípios menores e permitindo que famílias com renda de até R$ 4,7 mil acessem imóveis da Faixa 3.
Governador Ibaneis Rocha anunciou a criação do primeiro Centro de Referência Especializado em Autismo no Distrito Federal, com mais unidades previstas. Iniciativa visa melhorar diagnóstico e apoio a pacientes e famílias.
Vitor Fadul, cantor autista, compartilha sua jornada de autoconhecimento e conscientização sobre o TEA. Ele destaca a importância do diagnóstico e o apoio do marido, Leandro Karnal, na sua vida e carreira.
Funcionário do Itamaraty foi demitido após comentários agressivos sobre indígenas durante reunião de segurança. Protestos resultaram em uso de gás lacrimogêneo pela Polícia Legislativa.