Desabamento do aterro sanitário Ouro Verde em Padre Bernardo (GO) contamina Córrego de Santa Bárbara, levando à proibição do uso da água na área. ICMBio embarga o local e aplica multa de R$ 1 milhão.
O desabamento do aterro sanitário Ouro Verde, localizado em Padre Bernardo (GO), provocou a contaminação do Córrego de Santa Bárbara, levando à proibição do uso da água na área. O incidente gerou preocupação entre os moradores do Distrito Federal, uma vez que a região está próxima à Bacia do Rio Descoberto, principal fonte de abastecimento de água da capital. Apesar disso, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) assegurou que não há risco de contaminação para o sistema hídrico da cidade.
A Caesb informou que, após uma análise do local, tanto o ponto de transbordamento quanto a área de armazenamento dos resíduos estão fora dos limites da bacia hidrográfica do Descoberto. A companhia realizou uma vistoria técnica, incluindo um sobrevoo com drone, e confirmou a inexistência de qualquer risco de contaminação na Bacia do Descoberto.
Entretanto, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad-GO) detectou alterações significativas na qualidade da água do Córrego de Santa Bárbara. A análise, realizada com um equipamento chamado sonda multiparamétrica, revelou mudanças na condutividade, salinidade e presença de sólidos totais dissolvidos, indicando a possível presença de metais pesados, típicos do chorume.
Como resultado, foi determinada a proibição do uso da água entre o local do desabamento e o Rio do Sal, uma vez que a contaminação inviabiliza o consumo humano e atividades agrícolas e de piscicultura. O aterro, que já havia sido multado em 2018 por estar instalado irregularmente em uma Área de Proteção Ambiental, voltou a operar em 2023, o que gerou novas ações por parte do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O ICMBio apreendeu três caminhões e aplicou uma nova multa de aproximadamente R$ 1 milhão, além de embargar a área. Uma visita técnica realizada em 2024, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), confirmou que o aterro estava causando degradação dos recursos hídricos da região, recebendo entre 130 e 150 toneladas de lixo diariamente.
O ICMBio reafirmou seu compromisso com a proteção da Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Descoberto e com a integridade dos ecossistemas locais. Em situações como essa, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a recuperação ambiental e a proteção dos recursos naturais, beneficiando a comunidade e o meio ambiente.
Neurocientista resgata golfinho nariz-de-garrafa encalhado no Espírito Santo, refletindo sobre conservação marinha. Após várias tentativas, o animal foi reintroduzido ao mar, destacando a importância da empatia e cuidado com a vida aquática.
O desmatamento na Amazônia aumentou 4% entre agosto de 2024 e julho de 2025, totalizando mais de 4 mil km², enquanto o Cerrado registrou queda de 21% nos alertas de desmatamento. O governo atribui a alta à seca e aos incêndios florestais, destacando a necessidade de intensificar a fiscalização e o combate ao fogo.
A Câmara dos Deputados afrouxou regras de licenciamento ambiental, gerando protestos. Apesar da redução do desmatamento, a degradação florestal aumentou mais que o dobro, com fogo como principal responsável.
Pesquisadores da Unesp identificaram uma nova espécie de bagre, Imparfinis arceae, na bacia do rio Xingu, após uma década de estudos morfológicos e genéticos, ressaltando a urgência da conservação da biodiversidade.
Montadoras como GM, Renault e Volkswagen pedem credenciamento para o programa Carro Sustentável, que isenta IPI até 2026. Iniciativa visa descarbonizar a frota automotiva e prevê R$ 19,3 bilhões em créditos.
Canal do Sertão Alagoano avança com 120 quilômetros entregues, trazendo água do Rio São Francisco e transformando a vida de um milhão de pessoas em Alagoas, após anos de seca severa.