A cientista Mariangela Hungria foi a primeira mulher brasileira a conquistar o Prêmio Mundial de Alimentação em 2025, por sua pesquisa inovadora que substitui fertilizantes químicos por bactérias, aumentando a produtividade da soja em 8%.

A cientista brasileira Mariangela Hungria fez história ao se tornar, em 13 de maio de 2025, a primeira mulher brasileira a receber o Prêmio Mundial de Alimentação, uma das mais prestigiadas honrarias na área agrícola. Associada à Embrapa Soja desde 1991, Hungria dedicou sua carreira ao desenvolvimento de alternativas sustentáveis aos fertilizantes químicos. Sua pesquisa inovadora com bactérias que fornecem nitrogênio às plantas resultou em um aumento de 8% na produtividade da soja.
Os fertilizantes químicos, amplamente utilizados na agricultura, têm gerado preocupações ambientais significativas, como a contaminação do solo e da água, além de contribuírem para a degradação da biodiversidade. A pesquisa de Hungria se destaca por oferecer uma solução viável e ecológica, utilizando microrganismos que promovem a fixação biológica de nitrogênio, essencial para o crescimento das plantas.
O reconhecimento de Mariangela Hungria ressalta a importância de inovações científicas que visam a sustentabilidade na agricultura. Sua abordagem não apenas melhora a produtividade, mas também minimiza os impactos negativos associados ao uso excessivo de produtos químicos. Essa mudança de paradigma é crucial em um momento em que a segurança alimentar e a preservação ambiental são prioridades globais.
Além de sua contribuição científica, o prêmio recebido por Hungria serve como um incentivo para que mais mulheres se envolvam em áreas tradicionalmente dominadas por homens, como a ciência e a agricultura. A presença feminina na pesquisa agrícola é fundamental para diversificar perspectivas e soluções, promovendo um futuro mais inclusivo e sustentável.
O trabalho de Mariangela Hungria exemplifica como a ciência pode ser uma aliada na busca por práticas agrícolas mais responsáveis. A adoção de alternativas biológicas não apenas beneficia os agricultores, mas também a sociedade como um todo, ao garantir alimentos mais saudáveis e um ambiente mais equilibrado.
Iniciativas como a de Hungria devem ser apoiadas e ampliadas pela sociedade civil. A união em torno de projetos que promovam a pesquisa e a implementação de soluções sustentáveis pode transformar a agricultura e garantir um futuro melhor para todos. A mobilização em torno dessas causas é essencial para que mais inovações possam surgir e prosperar.

A Operação Mata Viva do Ibama na Bahia resultou em 39 autos de infração e R$ 2,17 milhões em multas, além do embargo de 323,7 hectares desmatados ilegalmente, destacando a urgência na proteção da Mata Atlântica.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defende que os 63 vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Lei do Licenciamento Ambiental fortalecem a proteção ambiental e asseguram as metas de desmatamento zero e redução de emissões de CO2.

A Folha de S.Paulo questiona a segurança do consumo de cação, mas enfrenta críticas por falta de evidências e por não ouvir entidades que defendem a pesca sustentável. A polêmica envolve riscos à saúde e ao meio ambiente.

Operação "Gelo Podre" investiga fornecimento de gelo contaminado em quiosques da Barra da Tijuca e Recreio. Fábrica na Cidade de Deus foi interditada por uso de água poluída, e um responsável foi detido.

Operação Metaverso II do Ibama apreendeu 310 mil créditos virtuais fraudulentos e mais de mil metros cúbicos de madeira ilegal no Pará, resultando em autuações de R$ 107,5 milhões. A fiscalização continua firme contra o desmatamento.

Ativistas de diversas gerações debatem a fragmentação do ativismo ambiental nas redes sociais, ressaltando a importância da educação e da coletividade na luta contra as mudanças climáticas. A juventude busca novas formas de mobilização, mas enfrenta desafios na organização política e na participação efetiva.