Após os projetos de despoluição do Novo Rio Pinheiros e IntegraTietê, a qualidade da água dos rios Pinheiros e Tietê permanece crítica, com a universalização do saneamento básico prevista para 2029 como solução. O estudo da SOS Mata Atlântica revela que, apesar das iniciativas, o Pinheiros ainda é classificado como péssimo e o Tietê como ruim. A secretária Natália Resende acredita que a universalização do saneamento é essencial para melhorias significativas.
O governo de São Paulo lançou iniciativas de despoluição, como o Novo Rio Pinheiros em 2019 e o IntegraTietê em 2023, mas um estudo da SOS Mata Atlântica revela que a qualidade da água dos rios Pinheiros e Tietê permanece insatisfatória. O levantamento, divulgado em 21 de julho de 2025, classifica o Pinheiros com qualidade péssima e o Tietê com qualidade ruim, evidenciando a necessidade urgente de melhorias.
Embora o Pinheiros tenha apresentado algumas melhorias, como a redução do odor, ainda é considerado impróprio para qualquer contato humano. O coordenador do estudo, Gustavo Veronesi, destaca que a água do Pinheiros continua a ser inaceitável, afirmando que "um rio com qualidade péssima significa que não tem nenhum tipo de possibilidade de a gente chegar perto". A secretária estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, acredita que a universalização do saneamento básico até 2029 será crucial para a melhoria da qualidade da água.
O estudo também aponta que todos os cinco pontos com a pior classificação estão na região metropolitana de São Paulo, incluindo o Pinheiros e o Ribeirão dos Meninos, em São Caetano do Sul. Veronesi expressa preocupação com a imagem que esses rios transmitem, considerando-os "o cartão de visita" da cidade. A secretária Resende menciona que, apesar das dificuldades, o objetivo é tornar os rios mais limpos, mesmo que não sejam adequados para consumo ou natação.
O levantamento revelou que a qualidade da água do Tietê se manteve ruim de 2023 para 2024, o que significa que a água não é adequada para uso humano. A pesquisa, que abrangeu 112 rios e corpos d'água da Mata Atlântica, não registrou nenhum ponto com qualidade ótima. A degradação dos rios é atribuída principalmente à falta de coleta e tratamento de esgoto, além de outros fatores como uso de agrotóxicos e desmatamento.
O governo do Estado planeja realizar dois milhões de conexões de água e esgoto na região do Alto Tietê até 2029 e acelerar as medidas de recuperação das áreas de várzea. No entanto, Veronesi critica a ênfase excessiva no desassoreamento em detrimento da proteção das nascentes e florestas, ressaltando que a poluição é um processo rápido, enquanto a despoluição requer tempo e esforço.
Com a crescente degradação dos rios, a mobilização da sociedade civil é fundamental para promover ações que visem a recuperação ambiental. Projetos que incentivem a proteção dos recursos hídricos e a conscientização sobre a importância da preservação podem fazer a diferença na qualidade da água e na saúde dos ecossistemas urbanos. A união em torno dessas causas pode transformar a realidade dos rios e, consequentemente, da cidade.
O Senado aprovou o PL 2.159/2021, que facilita licenças ambientais, gerando críticas por potencializar a degradação e isentar atividades de licenciamento. A Câmara deve corrigir os erros do projeto.
Neste domingo (1º), manifestações em oito capitais do Brasil expressaram apoio à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e protestaram contra o polêmico PL 2159/2021, que flexibiliza o licenciamento ambiental. Os atos destacaram a insatisfação com a falta de apoio do governo Lula e a desvalorização da ministra no Senado, onde enfrentou ataques. Ambientalistas alertam que o projeto pode agravar a exploração de recursos naturais e comprometer a proteção ambiental.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, propôs um fundo global de US$ 1,3 trilhão para o combate às mudanças climáticas, mas enfrenta críticas pela falta de execução no setor elétrico brasileiro. A ausência de um novo marco regulatório e o cancelamento de projetos de energia limpa refletem a ineficiência governamental, frustrando investidores e comprometendo a competitividade do país.
Chuvas intensas em abril de 2025 impactaram o Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, com Teresópolis registrando um aumento de 548% em precipitações. O Nordeste também enfrentou calor extremo, atingindo 40°C em São João do Piauí.
"Iracema - Uma Transa Amazônica" retorna aos cinemas em 4K, 50 anos após sua estreia, com Jorge Bodanzky ressaltando que a crítica social e ambiental do filme continua relevante. A obra, que retrata a exploração da Amazônia e a realidade indígena, é um alerta sobre as mudanças climáticas e a repetição de erros históricos.
Um novo satélite da Agência Espacial Europeia (ESA) foi lançado para mapear florestas, incluindo a Amazônia, com tecnologia inovadora para medir carbono armazenado. A missão visa gerar mapas 3D em seis meses, ajudando a entender o impacto do desmatamento no clima.