A ANP sancionou 33 distribuidoras de combustíveis por não cumprirem as metas de Créditos de Descarbonização (CBios), restringindo suas operações e impondo multas severas. A medida visa reforçar o RenovaBio e garantir a equidade no setor.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) anunciou, nesta segunda-feira, 21, a sanção de trinta e três distribuidoras de combustíveis por não cumprirem as metas de aquisição dos Créditos de Descarbonização (CBios). Esses certificados foram instituídos pelo programa RenovaBio, que visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa no setor de transportes. As empresas listadas estão inadimplentes com as metas anuais de compra de CBios, que devem ser proporcionais ao volume de combustíveis fósseis comercializados.
As distribuidoras que não compensarem suas emissões de gases de efeito estufa infringem o principal mecanismo do RenovaBio, que foi lançado em 2017 para promover o uso de biocombustíveis, como etanol e biodiesel. A partir de terça-feira, 22, essas empresas estarão proibidas de adquirir combustíveis de produtores nacionais ou importadores. Além disso, quem vender para as distribuidoras sancionadas poderá enfrentar multas que variam de R$ 100 mil a R$ 500 milhões, conforme o Decreto nº 9.888, de 2019.
A ANP justificou a aplicação das sanções como uma forma de reforçar a efetividade do programa RenovaBio e promover a isonomia entre os agentes do setor. Desde sua criação, o RenovaBio estabeleceu metas ambiciosas, com o objetivo de reduzir as emissões do setor de combustíveis em cerca de dez por cento até 2030, através da expansão do uso de biocombustíveis e outras alternativas renováveis.
As distribuidoras devem adquirir CBios emitidos por produtores de biocombustíveis certificados em volume suficiente para compensar suas emissões anuais. Ao não comprarem os créditos, essas empresas reduzem seus custos operacionais, criando uma vantagem indevida sobre concorrentes que cumprem rigorosamente suas obrigações ambientais. Isso transforma o que deveria ser um sistema de incentivos verdes em um campo fértil para competição desleal.
Essa situação revela uma crise que se arrasta desde pelo menos 2021, evidenciando a necessidade de um controle mais rigoroso sobre as práticas do setor. A ANP, ao divulgar a lista das distribuidoras sancionadas, busca não apenas punir as infrações, mas também incentivar uma mudança de comportamento no mercado, promovendo um ambiente mais justo e sustentável.
Nessa conjuntura, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a recuperação ambiental e a promoção de biocombustíveis. Projetos que incentivem o uso responsável de recursos e a compensação de emissões podem ser essenciais para reverter essa situação e garantir um futuro mais sustentável para todos.
A secretária de Meio Ambiente de Goiás, Andréa Vulcanis, criticou a empresa do Aterro Ouro Verde por sua inação em meio a problemas ambientais graves, enquanto o governo realiza ações emergenciais. Durante visita ao local, Vulcanis destacou que o governo está desobstruindo o rio e fornecendo água às comunidades afetadas. A empresa será responsabilizada por danos significativos, incluindo contaminação do solo e perdas agrícolas.
Durante a cúpula do Brics, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a urgência de triplicar energias renováveis e criticou o negacionismo e o unilateralismo que ameaçam o futuro. Ele defendeu a recuperação da OMS e a justiça climática, enfatizando a necessidade de investimentos em saúde global.
Pesquisadores da USP e Unesp revelam que a combinação dos pesticidas acefato e diuron desregula membranas celulares de mamíferos, aumentando riscos à saúde. O estudo destaca a necessidade de regulamentação e prevenção.
Desastres climáticos custaram ao Brasil mais de R$ 730 bilhões em 12 anos, segundo Maria Netto, do Instituto Clima e Sociedade. Ela defende que o agronegócio deve ser parte da solução climática e destaca a urgência de financiamento para adaptação.
Após quase 40 anos em cativeiro, Jorge, uma tartaruga Caretta caretta, foi libertado e já percorreu mais de 2.000 km até a costa do Brasil, em uma jornada de retorno ao seu habitat natural. A mobilização popular e a Justiça argentina foram fundamentais para sua reabilitação e reintegração ao mar.
O uso crescente de inteligência artificial (IA) levanta preocupações sobre seu impacto ambiental, com Joanna Stern destacando o alto consumo de energia e água dos data centers. A falta de transparência das empresas impede escolhas sustentáveis.