Brasil alcança apenas 49,6% da meta de matrículas no ensino técnico até 2024. MEC anuncia novos Institutos Federais e programas para combater a evasão escolar.
Uma década após a implementação do Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil alcançou apenas 49,6% da meta de matrículas no ensino médio técnico, estipulada para 2024. Em 2014, o PNE estabeleceu que as matrículas deveriam triplicar, atingindo um total de 4.808.838. No entanto, em 2024, o país registrou apenas 2.389.454 matrículas, evidenciando a dificuldade em cumprir essa meta ambiciosa.
A educação profissional e tecnológica é considerada um investimento crucial para o desenvolvimento econômico, podendo aumentar a remuneração dos trabalhadores e contribuir para o crescimento do PIB. Apesar da importância, as matrículas na educação profissional representam apenas 13,1% do total de matrículas no ensino médio, em comparação com 68% na Finlândia e 49% na Alemanha.
O Ministério da Educação (MEC) divulgou dados do Censo Escolar 2024, que mostram uma leve recuperação nas matrículas do ensino médio, com um aumento de 113.653 em relação ao ano anterior. O MEC também anunciou a criação de 100 novos Institutos Federais, com investimento de R$ 3,9 bilhões, e programas como "Partiu IF", que visa auxiliar estudantes do nono ano a ingressar na educação profissional.
Além disso, o MEC lançou o programa "Juros por Educação", que busca renegociar dívidas públicas dos Estados, incentivando o investimento em educação profissional. A reforma do ensino médio, implementada no ano passado, também tem como objetivo aumentar as matrículas, mas enfrenta críticas sobre a complexidade dos itinerários formativos e a carga horária de disciplinas.
O cenário atual revela que, apesar dos esforços do governo, o ritmo de crescimento das matrículas na educação profissional diminuiu. Em 2023, houve um aumento de 12,1% em relação a 2022, mas em 2024, o crescimento foi de apenas 6,7%. O ministro da Educação, Camilo Santana, tem defendido a necessidade de fortalecer essa modalidade de ensino no país.
Nessa situação, a união da sociedade pode ser fundamental para impulsionar iniciativas que promovam a educação profissional e técnica. Projetos que visem apoiar a formação de jovens e a expansão de matrículas podem fazer a diferença na vida de muitos estudantes, contribuindo para um futuro mais promissor e conectado às demandas do mercado de trabalho.
Abril é o mês da Conscientização do Autismo, destacando a importância do acolhimento e do diagnóstico precoce. O Instituto de Pesquisa PENSI promove o XI Simpósio de Atualização em TEA no dia 23 de abril, com inscrições gratuitas para profissionais da saúde.
Bonnie Hammer, ex-vice-presidente da NBCUniversal, enfatiza que jovens devem criar suas próprias oportunidades no mercado de trabalho. O Na Prática, com apoio do BTG Pactual, oferece curso gratuito para desenvolver líderes.
Brasília sedia congresso sobre transtorno do espectro autista (TEA) com palestra de Gustavo Tozzi, que discute diagnósticos tardios e adaptações necessárias para inclusão de pessoas neurodivergentes.
O Governo do Distrito Federal inaugurou seis módulos escolares no Centro Educacional do PAD/DF, com investimento de R$ 1,6 milhão, beneficiando 420 alunos na zona rural do Paranoá. A ação, que contou com a presença da governadora em exercício, Celina Leão, e da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, visa modernizar a infraestrutura escolar e garantir acesso à educação integral, promovendo dignidade e permanência das famílias no campo.
A OMS atualiza diretrizes para prevenir gravidez na adolescência, focando em educação e proibição do casamento infantil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que complicações na gestação são a principal causa de morte entre jovens de 15 a 19 anos, especialmente em países de baixa renda. Com mais de 21 milhões de adolescentes grávidas anualmente, a OMS recomenda ações globais para garantir educação e acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva, além de leis que proíbam o casamento antes dos 18 anos. A atualização das diretrizes visa combater desigualdades de gênero e promover um futuro mais seguro para meninas e mulheres jovens.
Pesquisadores da Università di Pavia revisaram 45 estudos sobre educação sobre a morte, destacando a eficácia de intervenções que combinam teoria e prática, além da necessidade de padronização nos métodos.