Um barco passou por cima da cauda de uma baleia-franca e seu filhote na Praia do Moçambique, em Florianópolis, gerando uma investigação do Ibama. O incidente, registrado por um fotógrafo, pode configurar infração à legislação de proteção aos cetáceos.
Um incidente preocupante ocorreu na Praia do Moçambique, em Florianópolis, onde uma embarcação passou por cima da cauda de uma baleia-franca e seu filhote. O atropelamento foi registrado no dia 22 de julho pelo fotógrafo Eduardo Castro, que estava utilizando um drone para capturar imagens das baleias na região. O vídeo mostra a baleia nadando ao lado do filhote enquanto o barco se aproxima, passando sobre o local onde os animais estavam.
Eduardo Castro denunciou o caso ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), que já iniciou uma investigação para identificar a embarcação envolvida. O incidente pode configurar uma infração à Lei Federal nº 7.643/1987, que proíbe o molestamento intencional de cetáceos, como baleias e golfinhos. O superintendente do Ibama em Santa Catarina, Paulo Maués, destacou a importância da proteção dos animais e a necessidade de fiscalização rigorosa.
O Ibama está atualmente executando a Operação de Monitoramento da temporada de cetáceos no litoral de Santa Catarina, com foco na proteção das baleias e na fiscalização de práticas de pesca irregulares. A Operação Pirapuã, parte do Plano de Ação Nacional para a Conservação da Baleia-franca, visa proteger a espécie durante sua permanência na região, onde elas se reúnem para acasalamento e amamentação.
O órgão ambiental enfatizou que qualquer aproximação ou intervenção com cetáceos, mesmo que bem-intencionada, pode representar riscos tanto para os animais quanto para as pessoas. O Ibama continua a realizar ações de fiscalização e orientação para garantir a conservação da fauna marinha e promover a conscientização sobre boas práticas de convivência com a vida silvestre.
Além disso, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) foi contatado, mas não respondeu até o fechamento desta reportagem. O caso levanta questões sobre a proteção dos cetáceos e a responsabilidade de todos em preservar a vida marinha, especialmente em áreas onde esses animais são conhecidos por se reproduzirem.
Vítimas de incidentes como esse podem precisar de apoio para garantir a proteção e a recuperação dos cetáceos. A sociedade civil tem um papel fundamental em promover iniciativas que ajudem na conservação e proteção das espécies ameaçadas, como a baleia-franca, que é vital para o ecossistema marinho.
O PL 2.159, aprovado no Senado, facilita o licenciamento ambiental por autodeclaração, levantando preocupações sobre dados imprecisos e riscos ambientais, segundo especialistas. A falta de governança e fiscalização pode impactar negativamente as exportações brasileiras.
O aquecimento global, impulsionado por ações humanas, pode levar até 18% das espécies terrestres à extinção e causar a morte da Grande Barreira de Corais, afetando a biodiversidade e a economia global. A urgência em reduzir emissões é clara, pois cada grau de aumento na temperatura impacta a sobrevivência de diversas espécies e a saúde humana.
A secretária de Meio Ambiente de Goiás, Andréa Vulcanis, criticou a empresa do Aterro Ouro Verde por sua inação em meio a problemas ambientais graves, enquanto o governo realiza ações emergenciais. Durante visita ao local, Vulcanis destacou que o governo está desobstruindo o rio e fornecendo água às comunidades afetadas. A empresa será responsabilizada por danos significativos, incluindo contaminação do solo e perdas agrícolas.
Uma pesquisa revela que sementes defecadas por antas germinam até duas vezes mais rápido do que as que caem no solo, evidenciando seu papel vital na recuperação de florestas degradadas. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Univates, destaca a importância da conservação das antas, que estão ameaçadas de extinção.
Pesquisadores da USP e Unesp revelam que a combinação dos pesticidas acefato e diuron desregula membranas celulares de mamíferos, aumentando riscos à saúde. O estudo destaca a necessidade de regulamentação e prevenção.
A Operação de Desintrusão da Terra Indígena Kayapó resultou na inutilização de 1.384 alvos de garimpo ilegal, com prejuízo de R$ 97,3 milhões e recuperação ambiental dos rios da região. Com a participação de mais de 20 órgãos federais, a ação reafirma o compromisso do Governo Federal com a proteção dos povos indígenas e a preservação da Amazônia, após determinação do Supremo Tribunal Federal.