O Ministério da Educação (MEC) anunciou a proibição da graduação em Engenharia à distância e a reformulação na avaliação dos cursos, visando melhorar a qualidade da formação. A queda nas matrículas e a baixa aprendizagem em matemática são preocupantes.
Os cursos de Engenharia no Brasil enfrentam um cenário crítico, com uma queda acentuada nas matrículas desde dois mil e quinze. Em dois mil e vinte e três, o número de estudantes atingiu o menor nível desde dois mil e onze, totalizando apenas oitocentos e noventa e quatro mil alunos. Essa situação alarmante levou o Ministério da Educação (MEC) a anunciar uma reformulação na avaliação dos cursos, incluindo a proibição da graduação à distância, uma medida que já era esperada pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).
A nova abordagem de avaliação, que será implementada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), incluirá critérios específicos, como a qualidade dos laboratórios e o nível tecnológico das instituições. Vinicius Marchese, do Confea, destaca que a formação atual não atende à demanda do mercado, resultando em profissionais que precisam de educação continuada após a graduação.
Desde dois mil e quinze, o Brasil passou por uma crise significativa nas grandes construtoras e no setor de petróleo e gás, o que contribuiu para a redução das matrículas. Marchese aponta que a baixa aprendizagem de matemática e a obsolescência dos cursos são fatores que afastam os estudantes. Ele enfatiza a necessidade de atualizar o currículo para se conectar melhor com as novas gerações.
O MEC identificou a Engenharia como uma das áreas prioritárias para receber novos parâmetros de avaliação, ao lado de Medicina e Educação. A intenção é que esses novos critérios sejam aplicados a todas as áreas do ensino superior ao longo do tempo. Atualmente, os mesmos instrumentos de avaliação são utilizados para todas as graduações, o que não reflete as especificidades de cada curso.
Além da proibição da graduação à distância, que afetava trinta e dois por cento dos alunos em dois mil e vinte e três, o MEC introduziu uma nova modalidade semipresencial. Nessa modalidade, quarenta por cento do tempo será dedicado a atividades presenciais, com um limite de alunos por turma e comparecimento obrigatório. Essa mudança visa aumentar a carga horária presencial, que pode ser benéfica dependendo da implementação pedagógica.
Com a situação atual dos cursos de Engenharia, que apresentam índices preocupantes de qualidade, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a educação e a formação de profissionais qualificados. Projetos que visem a melhoria da infraestrutura educacional e a atualização dos currículos podem fazer a diferença na formação de novos engenheiros no Brasil.
São Paulo e Goiás lideram com cidades que alfabetizam 100% dos alunos aos 7 anos, desafiando a ideia de que apenas grandes municípios têm bons resultados. O foco na alfabetização se mostra eficaz, mas a continuidade do aprendizado é crucial.
Estão abertas as inscrições para a pós-graduação gratuita em Educação Matemática da Faculdade Sesi, voltada a professores da rede estadual de São Paulo e do Sesi-SP, com início em setembro de 2025. O curso, que oferece 360 horas de formação presencial, visa aprimorar metodologias colaborativas e resolver problemas matemáticos, beneficiando a qualidade do ensino. As inscrições vão até 2 de julho e a iniciativa busca formar 26 mil educadores até 2034, em parceria com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.
Tijuca Off Shopping e Beleza Natural devem garantir acessibilidade em 90 dias. Tribunal condena ambos e o município a indenizar consumidora em R$ 10 mil.
A Oracle abriu inscrições para a nova turma do programa ONE, oferecendo cursos gratuitos online em IA, Ciência de Dados e Back-End, com foco em inclusão social e certificação em Oracle Cloud Infrastructure (OCI). A iniciativa visa capacitar 40 mil profissionais na América Latina, com mais de 700 horas de aprendizado, e já impactou mais de 511 mil inscritos em cinco anos.
Estudantes indígenas e quilombolas protestam por políticas de inclusão no ensino superior. Apesar do aumento de matrículas, a evasão e a falta de apoio cultural persistem, exigindo ações efetivas para garantir sua permanência.
O GLOBO lançou um guia que permite aos pais filtrar escolas no Rio e São Paulo com mensalidades entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, detalhando infraestrutura e perfil educacional. A plataforma oferece personalização na busca, incluindo informações sobre preparação para o Enem e atividades extracurriculares. As escolas foram selecionadas com base em dados do Censo Escolar e podem se inscrever para inclusão no guia.