Estudo internacional revela que pessoas transgênero com incertezas sobre sua identidade enfrentam mais depressão e ansiedade, enquanto bissexuais têm risco elevado de ideação suicida. Pesquisadores pedem políticas públicas inclusivas.
Um estudo internacional realizado por pesquisadores da Universidade Charles de Praga, em colaboração com o Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), revelou que pessoas transgênero que não têm certeza sobre sua identidade enfrentam um risco elevado de problemas emocionais. Os dados indicam que esses indivíduos apresentam mais sintomas de depressão e ansiedade, além de uma saúde física pior em comparação com aqueles que possuem uma identidade definida.
A pesquisa, que envolveu mais de cinco mil participantes, também destacou que pessoas bissexuais têm um risco duas vezes maior de desenvolver depressão e ideação suicida em relação a heterossexuais. Apesar de apresentarem um desempenho cognitivo melhor, os bissexuais enfrentam desafios significativos em sua saúde mental.
Os pesquisadores observaram que a incerteza sobre a identidade sexual é um fator de risco mais relevante do que a própria identidade trans. Entre os participantes, 50% das pessoas trans relataram sintomas de depressão ou ansiedade, enquanto sua saúde física foi 23% inferior à de indivíduos cisgêneros. Aqueles com identidade trans bem definida não mostraram piora nos indicadores de saúde.
Jaroslava Varella Valentova, professora e pesquisadora do IP, enfatizou que a piora na saúde de certos grupos não se deve apenas à condição de minoria, mas também às especificidades de cada grupo. Ela defende a necessidade de políticas públicas que garantam atendimento equitativo e o combate à exclusão social.
O estudo também revelou que a atração por pessoas do mesmo sexo tende a diminuir com a idade, especialmente entre mulheres. Além disso, as dinâmicas de poder nas relações sexuais foram analisadas, mostrando que muitos participantes relataram preferências por papéis de dominação e submissão durante as interações.
Esses dados ressaltam a importância de ações que promovam a saúde mental e o bem-estar das comunidades LGBTQ+. A união em torno de iniciativas que apoiem esses grupos pode fazer uma diferença significativa na vida de muitos. Projetos voltados para a saúde mental e a inclusão social são essenciais para enfrentar os desafios enfrentados por essas populações.
A prefeitura de Niterói atualizará o plano "Niterói Que Queremos" até 2050, iniciando consulta pública em 30 de outubro e criando o Conselho da Cidade para abordar desigualdades e integrar os ODS da ONU.
Ana Jorge, modelo angolana, chega ao Brasil para trabalhos em São Paulo, destacando-se como voz de mulheres negras e imigrantes. Sua trajetória de superação inspira muitos a buscarem dignidade e oportunidades.
O Ministério das Cidades atualizou os limites de renda do programa Minha Casa, Minha Vida e introduziu uma nova linha de financiamento para a classe média. Agora, famílias com renda mensal de até R$ 12 mil podem financiar imóveis de até R$ 500 mil, com juros de 10% ao ano. As faixas de renda 1, 2 e 3 também tiveram seus limites ajustados, visando beneficiar cerca de 100 mil famílias com taxas menores.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, que visa melhorar o atendimento a famílias em luto por perdas gestacionais e neonatais. A lei, que entra em vigor em noventa dias, estabelece protocolos de atendimento, acompanhamento psicológico e cria o Mês do Luto Gestacional em outubro.
O cinema brasileiro se destaca com a estreia de "A Melhor Mãe do Mundo", de Anna Muylaert, em 7 de agosto. A trama, protagonizada por Shirley Cruz e Seu Jorge, aborda a luta contra a violência doméstica. Shirley, que já enfrentou essa realidade, se preparou intensamente para o papel, convivendo com catadoras de lixo e realizando treinamento físico. O filme promete inspirar mulheres a denunciarem abusos e buscar liberdade.
A prefeitura de São Paulo propôs um novo terreno para o Teatro de Contêiner Mungunzá, após notificação de desocupação na Cracolândia. Fernanda Montenegro defende a permanência do grupo, essencial para a comunidade.