Durante o Junho Vermelho, a doação de sangue é incentivada, e é possível doar mesmo sem saber o tipo sanguíneo, que é determinado no momento da coleta. A tecnologia garante segurança e precisão nos exames.

Durante o Junho Vermelho, mês dedicado à conscientização sobre a doação de sangue, surge uma dúvida comum: é necessário saber o tipo sanguíneo antes de doar? A resposta é não. Segundo Alberto Chebabo, infectologista e presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, a falta dessa informação não impede a doação. Durante o ato, uma amostra é coletada para exames, incluindo a tipagem sanguínea, realizada em laboratório.
A tipagem sanguínea é essencial para garantir a compatibilidade entre o sangue doado e o receptor. O exame identifica o sistema ABO (A, B, AB ou O) e o fator Rh (positivo ou negativo). Essa análise é feita logo após a doação, utilizando tecnologia moderna que assegura segurança e precisão. Em alguns hemocentros, os doadores podem consultar os resultados em até 24 horas pelo site da instituição.
Embora algumas pessoas temam erros nos exames, a chance é mínima devido ao investimento em tecnologia e rigor nos protocolos. Chebabo destaca que os exames são realizados com cuidado, reduzindo significativamente a possibilidade de erro. As empresas de medicina diagnóstica têm investido em automação e sistemas de rastreamento digital, melhorando a identificação do tipo sanguíneo e a compatibilidade, além de otimizar o armazenamento e a distribuição do sangue.
O processo de doação é meticuloso e seguro. Antes da doação, o doador passa por uma triagem clínica, onde um profissional avalia o histórico médico e o bem-estar geral. Durante a coleta, o local é higienizado e utiliza materiais descartáveis, garantindo um ambiente limpo. Após a doação, são fornecidas orientações sobre cuidados, como evitar esforço físico intenso e manter-se hidratado.
Para quem recebe o sangue, os cuidados são ainda mais rigorosos. Os hospitais e hemocentros conferem o tipo sanguíneo, realizam testes de compatibilidade e verificam a ausência de doenças antes da transfusão. Além do tipo sanguíneo, são feitos testes para detectar doenças como HIV, hepatite B e C, sífilis, entre outras, utilizando metodologias modernas que garantem a segurança da transfusão.
A tecnologia tem revolucionado o sistema de doação e transfusão no Brasil. Com inovações que permitem testes mais rápidos e confiáveis, a segurança é ampliada. Doar sangue é um gesto que pode salvar até quatro vidas, e essa prática é realizada com segurança e tecnologia, mesmo para aqueles que não conhecem seu tipo sanguíneo. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a receber o suporte necessário para suas necessidades de saúde.

A Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) promove a Flipinha, com o tema "Planeta Vivo", abordando questões climáticas e sociais com autores como Gregório Duvivier e Roseana Murray. O evento visa inspirar crianças e adultos a refletirem sobre um futuro sustentável.

Nesta segunda-feira, a governadora em exercício, Celina Leão, inaugurou o sétimo Comitê de Proteção da Mulher em Santa Maria, promovendo apoio e serviços solidários à comunidade local. A iniciativa visa oferecer alternativas de atendimento às mulheres em situação de vulnerabilidade, destacando a importância de serviços próximos à população.

O INSS agora concede salário-maternidade a autônomas com apenas uma contribuição, seguindo decisão do STF. A mudança, que pode custar até R$ 16,7 bilhões até 2029, visa igualar direitos entre seguradas.

A Corrida Tá no Sangue, promovida pelo Grupo Band e a Fundação Hemocentro de Brasília, ocorrerá em 21 de junho, com percursos de 5 km e 10 km, visando incentivar a doação de sangue. As inscrições custam R$ 79,90 e incluem coleta de sangue na entrega dos kits.

Jonathan Haidt, psicólogo social, alertou sobre a "epidemia silenciosa" do uso excessivo de smartphones entre jovens no 6º Congresso Socioemocional LIV, propondo adiar o acesso a celulares e elogiando regulamentações brasileiras nas escolas.

Jovens expostos a conteúdos misóginos nas redes sociais enfrentam riscos de radicalização, como evidenciado por relatos de Lury Morais, que destaca a falta de referências positivas de masculinidade. A urgência de um diálogo emocional nas relações familiares é crucial para mitigar esses efeitos.