Fabiana Santos Sobrinho, a Fabi Bubu, compartilha sua experiência com esclerose múltipla, buscando conscientizar sobre a doença e desmistificar preconceitos. Ela usa suas redes sociais para mostrar que é possível ter qualidade de vida.

Aos 36 anos, Fabiana Santos Sobrinho, conhecida como Fabi Bubu, enfrenta uma nova fase em sua vida. Criadora de conteúdo em Mogi das Cruzes (SP), Fabi sempre abordou a maternidade de forma acolhedora em suas redes sociais. Desde maio de 2024, ela compartilha sua experiência com a esclerose múltipla, uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central e que ainda gera muitas dúvidas e preconceitos.
Antes mesmo de receber o diagnóstico, Fabi já notava sinais que impactavam seu dia a dia. Espasmos na mão esquerda dificultavam tarefas simples, como escrever, e sua fala desacelerada chamou a atenção de seus seguidores. Após buscar um neurologista, ela foi diagnosticada e enfrentou as primeiras dificuldades com tratamentos inadequados. No entanto, encontrou um profissional que a orientou sobre o uso do natalizumabe, um imunobiológico que ela aplica mensalmente no hospital.
Embora a medicação tenha causado efeitos colaterais leves, como dor de cabeça e fadiga, Fabi se mantém ativa. Ela relata que a fadiga é um dos sintomas mais temidos por pacientes com esclerose múltipla, mas até agora consegue manter sua energia para trabalhar e praticar esportes. Apesar de alguns sintomas persistirem, como rigidez na perna direita, Fabi se adaptou à nova realidade com leveza e firmeza.
Fabi também optou por ser transparente com sua filha sobre o diagnóstico. Durante uma conversa no carro, ela leu o laudo em voz alta, e a filha começou a pesquisar sobre a doença. Com o tempo, Fabi explicou tudo de forma clara, e a filha entendeu bem a situação. Nas redes sociais, ela passou a incluir conteúdos sobre a esclerose múltipla, publicando fotos e compartilhando sua rotina médica para conscientizar seus seguidores.
Apesar da repercussão nem sempre positiva, com comentários maldosos e desinformados, Fabi se mantém firme em sua missão de informar. Ela destaca que muitos ainda têm visões ultrapassadas sobre a doença, mas enfatiza que, com o tratamento correto, é possível viver normalmente. A falta de relatos positivos sobre a convivência com a esclerose múltipla motivou Fabi a tornar pública sua experiência, buscando ser uma referência para outros.
O impacto emocional do diagnóstico foi profundo, levando Fabi a repensar sua saúde mental e hábitos. Ela identificou o estresse como um fator desencadeante do primeiro surto e revisou suas relações. Conciliando o tratamento com o trabalho remoto, Fabi continua a criar conteúdo e cuidar da filha, mostrando que é possível viver bem. A união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a conscientização e o acolhimento de pessoas que enfrentam desafios semelhantes.
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