Favela Gastronômica atraiu centenas na zona norte do Rio, promovendo cultura e gastronomia local com barracas de comida, música e oficinas. Evento destaca o empreendedorismo comunitário.
O primeiro dia da segunda edição do Favela Gastronômica ocorreu na praça de Inhaúma, na zona norte do Rio de Janeiro, reunindo centenas de pessoas neste sábado, 12 de abril. O evento destacou pratos de chefs e empreendedores locais, promovendo a cultura e a gastronomia das comunidades cariocas. Com samba ao vivo, a feira continua neste domingo, 13 de abril, a partir das 11h.
A aposentada Ivanete Pereira, de 68 anos, foi uma das primeiras a chegar, visitando a barraca de Açaí da Lili, de Leilane de Freitas. Ela expressou seu entusiasmo: "Já quero voltar amanhã. Tem bastante comida e estou encontrando um monte de amigas." A operadora de caixa Gilmara Gomes, de 41 anos, também elogiou o evento, ressaltando a importância de espaços que promovem a integração comunitária e o empreendedorismo.
O evento atraiu visitantes de diversas regiões, como Djamila Santana, de 35 anos, que trouxe seus pais de Irajá para aproveitar a comida e a atmosfera festiva. "Está uma delícia a comida", afirmou. Além das barracas, a feira oferece o espaço Cozinha Show, onde chefs realizam palestras e oficinas de culinária, como a apresentação da chef Kátia Barbosa, que ensinou a preparar um "arroz Maria Isabel".
As crianças também têm espaço garantido, com camas elásticas e áreas para brincar. Daniella Fonseca, nova empreendedora da região da Alvorada, participou pela primeira vez, apresentando seu restaurante Tempero de Vó. "Estou aqui com a cara e a coragem, mas confiante de que vai dar tudo certo", disse. Raphael Rezende, do Morro do Adeus, já participou do evento anteriormente e destacou a importância da visibilidade para seu negócio de hamburgueria.
O evento deste ano conta com a participação de vinte empreendedores e oferece pratos a preços acessíveis, com opções a partir de R$ 20,00. A programação inclui apresentações musicais, com destaque para Marquinhos Sensação e Renan Oliveira, que se apresentarão no domingo. O idealizador do evento, Rene Silva, enfatizou que o Favela Gastronômica é uma forma de mostrar a força cultural e empreendedora das favelas.
Com a expectativa de que a próxima edição seja ainda maior, iniciativas como essa merecem apoio da sociedade civil. A união em torno de projetos que valorizam a cultura e o empreendedorismo local pode fazer uma diferença significativa na vida de muitos. Juntos, podemos fortalecer essas iniciativas e promover um impacto positivo nas comunidades.
Celebridades como Selena Gomez, Demi Lovato e Lucas Lucco têm compartilhado suas lutas com saúde mental, promovendo autocuidado e normalizando a vulnerabilidade nas redes sociais. Essa exposição gera um impacto positivo na conscientização sobre transtornos emocionais.
O projeto "Pratique Tênis em Pilares" cresce com a participação do padre Diogenes Araújo Soares, promovendo inclusão e acessibilidade ao esporte na Zona Norte do Rio, com mais de 80 alunos adultos. A iniciativa, que visa popularizar o tênis, reúne pessoas de diversas profissões e credos, sem exigência de uniforme ou raquete.
Brasil não cumprirá meta de erradicação do trabalho infantil até 2025, com mais de 1,6 milhão de crianças no mercado, sendo 586 mil em situações severas de exploração. Ações integradas são urgentes.
Mais de 73% dos custos da demência no Brasil são suportados por pacientes e cuidadores informais, totalizando R$ 87,3 bilhões em 2019. Estudo destaca a urgência de políticas públicas para apoiar esses cuidadores.
Letícia Voi, de 27 anos, vive com acromatopsia, uma condição genética que limita sua visão a apenas 5% e a impede de perceber cores. Apesar dos desafios, ela é autônoma, trabalha em assistência social e ensina jiu-jitsu.
O Quilombo São José da Serra, em Valença, participa da exposição "Bonecas que contam histórias" no Catete, celebrando uma década de titularidade e promovendo sua cultura por meio de artesanato. Luciene Valença, artesã e secretária da associação, destaca a importância da visibilidade e a conexão com a história de resistência do quilombo, que existe há mais de 150 anos.