Patrícia Muniz de Lima criou o Gamezônia, um jogo educacional sobre a Amazônia, visando conscientizar sobre desmatamento e biodiversidade. A iniciativa busca expandir e participar da COP30.

O desmatamento na Amazônia, especialmente no Maranhão, é alarmante, com 76% das florestas devastadas, conforme o Relatório Anual de Desmatamento do Brasil (RAD). Essa destruição afeta diretamente a biodiversidade e o clima da região. Em resposta a essa crise, Patrícia Fernanda Muniz de Lima, junto com seus amigos, fundou a Gamezônia, um videogame educacional que visa promover a conscientização ambiental. “Percebi que apenas lamentar não era suficiente; era preciso agir e criar soluções reais”, afirma Patrícia.
O jogo, que utiliza tecnologia 3D, é direcionado a escolas e empresas que desejam implementar a agenda ESG (Ambiental, Social e Governança). Ele também busca educar sobre a história da Amazônia a partir da perspectiva de seus povos tradicionais. Mais de 20 instituições já adotaram a solução, que será finalizada em 2024. Embora os resultados financeiros não sejam divulgados, Patrícia considera os resultados satisfatórios e planeja expandir a presença da Gamezônia nacionalmente.
Além disso, a empresária pretende lançar uma nova fase do jogo focada nos manguezais maranhenses e participar ativamente da COP30, que ocorrerá em Belém em novembro. “Meu sonho vai além de resultados financeiros. Acredito que negócios podem ser instrumentos de transformação”, destaca. A trajetória de Patrícia é marcada por experiências diversas, sempre ligadas à educação e inovação, desde sua formação em Letras até seu envolvimento com design e projetos educativos.
O engajamento de Patrícia em redes sociais durante a pandemia fortaleceu sua missão educativa, especialmente com o público adulto. Sua participação em um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sobre Marcos Legais das Startups a inseriu no ecossistema de inovação. “Estou determinada a resolver problemas reais, combinando educação e tecnologia para enfrentar desafios como as mudanças climáticas”, afirma.
Os diferenciais da Gamezônia incluem recursos pedagógicos inovadores, como quizzes e sistemas de acompanhamento de desempenho. “Não somos apenas uma plataforma de entretenimento, mas uma solução educacional completa”, ressalta Patrícia. A validação do projeto junto às comunidades amazônidas foi crucial para garantir autenticidade e respeito nas narrativas apresentadas no jogo.
Patrícia também cofundou a Compliance Shield, uma startup que visa ajudar empresas a evitar problemas jurídicos e de compliance. “A nova solução democratiza o acesso a contratos essenciais e previne erros que podem comprometer negócios”, explica. Para as mulheres que desejam empreender, ela recomenda ressignificar o medo como um trampolim para a coragem. A união em torno de causas como a preservação ambiental pode gerar mudanças significativas e impactar positivamente a sociedade.

Geraldo Gomes, guardião de sementes crioulas, preserva mais de 200 variedades em sua roça agroecológica no semiárido de Minas Gerais, promovendo a biodiversidade e a cultura local. Ele busca transformar sua casa de sementes em um museu, enfrentando desafios como a monocultura e as mudanças climáticas.

Líder indígena Maria de Fátima Muniz foi assassinada em ataque na Bahia, enquanto a violência contra povos indígenas no Brasil cresce, com mais de 211 mortes e aumento de suicídios em 2024.

O Museu da Pessoa lança o projeto "Vidas, Vozes e Saberes em um Mundo em Chamas", com curadoria de Ailton Krenak, abordando o impacto das mudanças climáticas em narrativas de enchentes e povos originários. A iniciativa visa destacar as vozes afetadas e conta com apoio do Ministério da Cultura e da Petrobras.

A desigualdade no acesso a áreas verdes urbanas no Brasil afeta a saúde mental e física de populações de baixa renda, sobrecarregando o SUS. A falta de vegetação impacta diretamente a qualidade de vida e bem-estar.

Lideranças kayapós exigem alternativas de renda ao governo Lula durante operação de desintrusão na Terra Indígena Kayapó, marcada pela presença de garimpos ilegais e cooptação de indígenas. A ação visa restaurar a integridade territorial e promover desenvolvimento sustentável.

A campanha Tampinha Solidária do MetrôRio, em seu primeiro ano, arrecadou 5,6 toneladas de tampinhas plásticas, resultando na doação de seis cadeiras de rodas ao Instituto Nacional de Câncer (Inca) e apoiando projetos sociais. A iniciativa, em parceria com o Instituto Soul Ambiental, permite que passageiros contribuam nas estações e centros administrativos do metrô, promovendo ações sociais e ambientais.