Governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, determina aposentadoria compulsória da major transexual Lumen Muller Lohn, alegando "incompatibilidade" após 27 anos de serviço. Lumen denuncia discriminação.
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, determinou a aposentadoria compulsória da major transexual da Polícia Militar, Lumen Muller Lohn, após 27 anos de serviço. A decisão, publicada no Diário Oficial, foi baseada em uma deliberação do Conselho de Justificação da corporação, que alegou "incompatibilidade para continuar na ativa". A justificativa foi considerada válida segundo a legislação vigente.
Em entrevista, Lumen revelou que enfrentou problemas de saúde mental e ficou afastada entre 2019 e 2022 devido a um quadro de depressão. Ao retornar, tentou concorrer a uma promoção, mas sua candidatura foi negada em razão da licença médica. Durante esse período, Lumen iniciou seu processo de transição de gênero, o que coincide com a instalação do Conselho de Justificação.
Em 2024, a transferência para a reserva foi solicitada com base na alegação de "inconstância laboral". Embora o processo não mencione explicitamente sua identidade de gênero, Lumen considera a decisão discriminatória. Ela afirma que a recusa na promoção foi um dos fatores que levaram à instalação do conselho, e acredita que sua identidade de gênero foi um fator determinante para a aposentadoria.
A Polícia Militar não se manifestou sobre a decisão de transferir Lumen para a reserva, e o espaço permanece aberto para futuras declarações. O governo catarinense justificou a decisão com pareceres técnicos e jurídicos da Procuradoria-Geral do Estado e do próprio Conselho de Justificação, reiterando que a alegação de incompatibilidade é válida.
Lumen expressou sua indignação, afirmando que está sendo ofendida e humilhada, mas se sente limitada em suas declarações. A situação levanta questões sobre a discriminação enfrentada por pessoas trans no serviço público e a necessidade de políticas mais inclusivas.
Nesta situação, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar aqueles que enfrentam discriminação e dificuldades. Projetos que promovem a inclusão e o respeito à diversidade devem ser estimulados, garantindo que todos tenham seus direitos respeitados e possam viver com dignidade.
Funcionário do Itamaraty foi demitido após comentários agressivos sobre indígenas durante reunião de segurança. Protestos resultaram em uso de gás lacrimogêneo pela Polícia Legislativa.
Casamento Comunitário 2025 terá quatro edições, com a primeira em 29 de junho, oferecendo 300 vagas para casais de baixa renda no Distrito Federal. Inscrições abertas nas unidades da Sejus.
Os repasses do Bolsa Família de maio começaram em 19 de maio, seguindo um cronograma baseado no dígito final do NIS, com pagamentos até 30 de maio. O calendário de 2025 já foi divulgado.
Indígenas protestam em Brasília e são dispersos pela polícia com gás lacrimogênio. A deputada Célia Xakriabá é atingida e denuncia violência política. Apib e Cimi criticam a ação.
O Programa Água Doce entrega 44 sistemas de dessalinização em Pernambuco, beneficiando mais de 14 mil pessoas em cinco municípios, totalizando 1.097 sistemas no semiárido.
João Pires, secretário de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro, apresentou à ONU uma carta denunciando a exploração de consumidores por milícias e traficantes em comunidades vulneráveis. O documento, entregue na 9ª Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento, destaca o aumento de preços de produtos essenciais, como botijões de gás, que podem custar até 46% a mais. Pires pede cooperação global para combater essa situação, sugerindo medidas como supervisão financeira e acesso seguro à internet.