Governadores do Sul e Sudeste do Brasil assinam a "Carta de Curitiba" na Conferência da Mata Atlântica, propondo um Fundo para conservação e criticando a falta de atenção a outros biomas nas discussões climáticas.

Governadores e vice-governadores dos estados do Sul e Sudeste do Brasil se reuniram no Paraná para a Conferência da Mata Atlântica, onde assinaram a "Carta de Curitiba". O documento, que será enviado à presidência da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP30), expressa preocupações sobre a falta de atenção a outros biomas nas discussões climáticas. Participaram da assinatura os governadores Ratinho Júnior (Paraná), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Romeu Zema (Minas Gerais), Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Renato Casagrande (Espírito Santo) e os vice-governadores Felício Ramuth (São Paulo) e Marilisa Boehm (Santa Catarina).
A "Carta de Curitiba" critica a abordagem das conferências climáticas, que, segundo os governadores, negligenciam a importância de biomas como a Mata Atlântica. O texto ressalta que a Mata Atlântica, que abriga mais de setenta por cento da população brasileira e oitenta por cento do PIB, deve ser valorizada nas discussões globais. Os governadores afirmam que a inclusão de atores regionais e municipais é essencial para a implementação das políticas climáticas.
O documento destaca que "dogmas não favorecem a discussão" e que o fanatismo deve ser deixado de lado. A carta enfatiza a necessidade de uma abordagem prática e unificada para a preservação ambiental, incluindo a promoção de uma agricultura sustentável e a busca pela universalização do saneamento básico. Os estados também estão comprometidos em apoiar seus municípios na elaboração de planos para adaptação às mudanças climáticas.
Os governadores mencionaram que a integração entre as Defesas Civis dos estados é um avanço significativo, permitindo a troca de dados e experiências para mitigar riscos em eventos climáticos extremos. Um exemplo disso foi a resposta às enchentes de dois mil e vinte e quatro no Rio Grande do Sul. Além disso, um projeto em andamento visa a contratação de uma empresa especializada para elaborar diagnósticos territoriais e estruturas de proteção.
A carta também propõe a criação de um Fundo da Mata Atlântica para a conservação ambiental, além de corredores ecológicos terrestres e marinhos. Os governadores afirmam que a Mata Atlântica e outros biomas brasileiros são fundamentais para a justiça climática e devem ser incluídos nas discussões internacionais. A COP30, que ocorrerá em Belém, no Pará, deve atrair a atenção global para a Amazônia, mas a importância da Mata Atlântica não pode ser ignorada.
Nesta conjuntura, a união dos estados do Sul e Sudeste é vista como uma oportunidade para fortalecer políticas ambientais e promover a sustentabilidade. A mobilização da sociedade civil é crucial para apoiar iniciativas que visem a preservação da Mata Atlântica e a promoção de práticas sustentáveis. Projetos que buscam a conservação ambiental podem ser impulsionados pela colaboração e apoio da população, resultando em um futuro mais verde para o Brasil.

Um novo projeto de energia solar foi lançado, prometendo aumentar a capacidade de geração em cinquenta por cento na região e criar mil empregos até o final do ano. A iniciativa surge em um contexto de crescente foco em energias renováveis para combater as mudanças climáticas.

Desmatamento na Amazônia aumentou 55% em abril de 2025, com 270 km² devastados. O governo Lula discute ações para reverter a situação, que é considerada sob controle, apesar do alerta.

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou a suspensão das obras no Parque Nacional de Jericoacoara, Ceará, até a conclusão de estudos ambientais, citando riscos à fauna e flora locais. A concessionária Urbia + Cataratas Jericoacoara não se manifestou.

Desconectar eletrodomésticos após o uso pode reduzir a conta de luz e evitar riscos de incêndio. Especialistas recomendam o uso de filtros de linha e temporizadores para facilitar essa prática.

O governo de São Paulo anunciou uma subvenção histórica de R$ 100 milhões para o seguro rural, visando proteger produtores diante das mudanças climáticas. Apenas 10% da área plantada no Brasil é coberta por esse seguro, em contraste com os 80% dos Estados Unidos. A iniciativa, que já beneficiou 21 mil agricultores no ano passado, prioriza aqueles com Cadastro Ambiental Rural validado, que atualmente é de 26,3% no estado.

Oficinas da Defesa Civil Nacional encerram capacitação em Campo Grande e Palmas, preparando estados da Amazônia Legal e Pantanal para enfrentar crises de estiagem e suas consequências. Ações visam integrar esforços com a União para minimizar impactos.