O governo do Pará inicia consultas com comunidades tradicionais para decidir sobre investimentos de quase R$ 1 bilhão em créditos de carbono, promovendo a participação ativa de povos indígenas e quilombolas.
O governo do Pará inicia, nesta quarta-feira, um processo de consultas com povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais e agricultores familiares. O objetivo é definir os investimentos dos recursos gerados pela venda de créditos de carbono, que totalizam quase R$ 1 bilhão. O Estado já havia assinado um acordo para essa venda e recebeu apoio da Coalizão Leaf para reduzir o desmatamento.
O governador Helder Barbalho destacou que serão realizadas 47 consultas, configurando o maior processo de escuta com povos tradicionais na história do Brasil. Ele enfatizou a importância de ouvir e consultar os povos envolvidos, afirmando que “temos clareza de que, para essa política existir, os povos têm que ser consultados e ouvidos”.
Desde 2022, o governo tem assegurado a participação desses grupos na construção de políticas públicas relacionadas ao clima. Além disso, a participação deles foi fortalecida no Comitê Gestor da Política de Clima do Estado, garantindo que suas vozes sejam ouvidas nas decisões que impactam suas comunidades.
As consultas visam não apenas definir onde investir os recursos, mas também promover um diálogo aberto e transparente entre o governo e as comunidades afetadas. Essa abordagem é fundamental para garantir que os investimentos atendam às necessidades e prioridades dos povos tradicionais.
O processo de consulta é uma resposta às demandas por maior inclusão e respeito aos direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais. A participação ativa desses grupos é essencial para o sucesso das políticas de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável.
Iniciativas como essa podem inspirar a sociedade civil a se mobilizar em prol de projetos que beneficiem comunidades vulneráveis. A união em torno de causas sociais e ambientais pode fazer a diferença na vida de muitos, promovendo um futuro mais justo e sustentável.
A primeira-dama Janja lançou o edital Mãe Beata Justiça Ambiental em Nova Iguaçu, homenageando Mãe Beata como Promotora da Igualdade Racial e participando de um culto com mulheres evangélicas. A ação visa fortalecer iniciativas de combate ao racismo ambiental.
O ESG Summit em Belém abordou a interconexão entre saúde e mudanças climáticas, destacando o aumento de casos de dengue na Amazônia e a necessidade de uma abordagem interdisciplinar. Especialistas enfatizaram a urgência de unir saúde, meio ambiente e educação para enfrentar esses desafios.
Um estudo do Imazon revela que as dez cidades com a pior qualidade de vida do Brasil estão na Amazônia Legal, com Uiramutã, em Roraima, liderando o ranking negativo. A pesquisa destaca a fragilidade social e ambiental da região.
A desigualdade no acesso a áreas verdes urbanas no Brasil afeta a saúde mental e física de populações de baixa renda, sobrecarregando o SUS. A falta de vegetação impacta diretamente a qualidade de vida e bem-estar.
A Natura participará da COP-30 em Belém, destacando a bioeconomia e suas metas de descarbonização. A empresa, com forte vínculo com comunidades amazônicas, busca promover a regeneração e a justiça social. Angela Pinhati, diretora de Sustentabilidade, enfatiza que a urgência climática exige ações além da sustentabilidade, como restaurar ecossistemas e reduzir desigualdades. A Natura se compromete a usar apenas embalagens sustentáveis até 2030 e a zerar suas emissões líquidas de carbono no mesmo ano. A participação na COP-30 visa amplificar a agenda socioambiental brasileira e mostrar que é possível unir conservação e lucratividade, destacando a Amazônia como um polo de prosperidade.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 3062/2022, que proíbe testes em animais para produtos de higiene e cosméticos no Brasil, promovendo métodos alternativos e fiscalização bienal. A nova legislação, que complementa a Resolução Normativa nº 58 do CONCEA, reforça o compromisso do país com a ética científica e a proteção animal.