No Dia Internacional dos Povos Indígenas, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional anunciou ações do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu, beneficiando 11.800 indígenas. O plano visa promover autonomia, inclusão social e fortalecer a cultura local, minimizando impactos da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

O Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebrado em 9 de agosto, foi marcado por ações do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) relacionadas ao Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (PDRSX). Essa iniciativa visa promover a autonomia, inclusão social e fortalecimento cultural das comunidades indígenas, beneficiando aproximadamente 11.800 pessoas, conforme dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O PDRSX abrange municípios paraenses como Altamira, Anapu e Vitória do Xingu, com Altamira concentrando mais de seis mil indígenas. O coordenador-geral de Gestão do Território do MIDR, Vitarque Coêlho, enfatizou a importância do envolvimento das comunidades na execução do plano, garantindo que as estratégias atendam às suas necessidades e respeitem seus modos de vida.
As ações do plano incluem medidas para mitigar os impactos socioeconômicos da Usina Hidrelétrica de Belo Monte (UHEBM) e promover atividades produtivas sustentáveis. O líder dos povos indígenas da região, Gilson Curuaia, destacou que o PDRSX representa um avanço significativo, permitindo que as comunidades proponham e executem projetos que valorizem seus saberes ancestrais.
Instituído pelo Decreto Presidencial nº 7.340/2010 e atualizado pelo Decreto nº 10.729/2021, o PDRSX está vinculado à Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). Seu objetivo é transformar a riqueza natural e cultural do Xingu em oportunidades de crescimento econômico responsável, alinhando preservação ambiental e geração de renda.
Vitarque Coêlho reforçou que o plano demonstra o compromisso do governo federal com a valorização dos povos indígenas e a construção de um futuro sustentável para a região. As iniciativas visam não apenas o desenvolvimento econômico, mas também a preservação dos modos de vida e da cultura indígena.
Nesta data significativa, é essencial que a sociedade civil se una para apoiar projetos que promovam a autonomia e o desenvolvimento das comunidades indígenas. A mobilização em torno dessas causas pode fazer uma diferença real na vida das populações tradicionais, garantindo que seus direitos e saberes sejam respeitados e valorizados.

A FedEx reciclou mais de 13 mil uniformes na 10ª edição do Programa de Reciclagem, gerando 5.650 cobertores para pessoas e animais em vulnerabilidade. A iniciativa promove sustentabilidade e responsabilidade social.

Servidores do Ibama participaram da I Oficina do Plano de Recuperação Ambiental da Terra Indígena Yanomami, promovida pela Funai, para definir estratégias de recuperação socioambiental. A colaboração entre instituições e lideranças indígenas visa mitigar os danos causados pelo garimpo ilegal.

Geraldo Gomes, guardião de sementes crioulas, preserva mais de 200 variedades em sua roça agroecológica no semiárido de Minas Gerais, promovendo a biodiversidade e a cultura local. Ele busca transformar sua casa de sementes em um museu, enfrentando desafios como a monocultura e as mudanças climáticas.

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) denunciou o PDL 717, que suspende normas de proteção territorial indígena, ao Senado e à ONU, alertando sobre graves retrocessos e riscos à segurança jurídica.

Ibama promoveu a 13ª Reunião do Coletivo do Pirarucu em Manaus, reunindo 81 participantes para fortalecer o manejo sustentável da espécie e gerar benefícios socioeconômicos às comunidades locais.

O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, em parceria com a Codevasf, intensifica ações para fortalecer a apicultura no Brasil, promovendo sustentabilidade e aumento da produtividade.