Durante o Congresso ALADYR Brasil 2025, o secretário Giuseppe Vieira anunciou investimentos de R$ 5 bilhões para revitalização de bacias hidrográficas e destacou os avanços do Programa Água Doce, que já opera 1.200 unidades.
O Programa Água Doce (PAD) é uma iniciativa do Governo Federal que busca assegurar o acesso à água potável no semiárido brasileiro, uma região marcada pela escassez hídrica. Durante o Congresso ALADYR Brasil 2025, realizado em São Paulo entre os dias 6 e 7 de agosto, o secretário Nacional de Segurança Hídrica do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Giuseppe Vieira, destacou os avanços do programa, que já conta com 1.200 unidades em operação, fornecendo cerca de 4,8 milhões de litros de água diariamente para mais de 300 mil pessoas.
Vieira enfatizou a importância do PAD, que utiliza tecnologias sustentáveis e promove a capacitação de operadores nas comunidades locais. O programa não apenas garante água potável, mas também fortalece a economia local e promove inclusão social, aumentando a resiliência hídrica em uma das regiões mais vulneráveis às mudanças climáticas no Brasil. “É uma satisfação muito grande representar o MIDR e apresentar um programa criado há 21 anos”, afirmou o secretário.
Além das ações do PAD, Vieira mencionou a relevância de iniciativas complementares, como a revitalização das bacias hidrográficas. Ele ressaltou que “nada adianta realizarmos grandes investimentos em infraestrutura cinza se não cuidarmos das nossas nascentes e mananciais”. O Novo PAC prevê investimentos de R$ 5 bilhões para revitalizar as bacias mais críticas do país, reforçando o comprometimento do governo com a segurança hídrica.
O Congresso ALADYR, promovido pela Associação Latino-Americana de Dessalinização e Reúso de Água, reuniu especialistas de diversos países para discutir soluções sustentáveis na gestão hídrica, especialmente voltadas para a indústria. O diretor da ALADYR, Eduardo Pedrosa, destacou a importância da presença do governo no evento, afirmando que ouvir diretamente as prioridades do MIDR enriquece o debate e aproxima as políticas públicas das necessidades da sociedade.
Com a participação de mais de 300 pessoas de cerca de 12 países, o congresso se consolidou como um espaço fundamental para a troca de conhecimentos sobre gestão hídrica e fontes não convencionais, como a dessalinização e o reúso de água. A troca de experiências e a discussão de soluções inovadoras são essenciais para enfrentar os desafios da escassez hídrica em diversas regiões.
Iniciativas como o PAD e a revitalização das bacias hidrográficas são exemplos de como a união de esforços pode transformar a realidade de comunidades em situação de vulnerabilidade. Projetos que visam garantir o acesso à água potável e promover a sustentabilidade devem ser apoiados pela sociedade civil, contribuindo para um futuro mais justo e resiliente.
A Operação Salvem as Tartarugas Marinhas foi lançada para combater a pesca com redes de espera em São Conrado e na Praia da Joatinga, resultando na apreensão de um quilômetro de redes. A ação visa proteger tartarugas ameaçadas de extinção, com multas que podem chegar a R$ 100 mil para infratores.
Philip Fearnside, biólogo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, critica a inação do governo brasileiro em relação ao desmatamento e ao aquecimento global, alertando sobre os riscos de colapso da Amazônia. Ele destaca que a falta de liderança do Brasil nas discussões climáticas pode resultar em consequências devastadoras para o país e o mundo.
O BNDES lançou um edital de R$ 10 bilhões para projetos de energias renováveis no Nordeste, com propostas aceitas até 15 de setembro. A iniciativa visa impulsionar a transição energética e a descarbonização no Brasil.
O Desafio da Ponte, meia maratona na ponte Rio-Niterói, ocorrerá no domingo, com cinco mil corredores e foco em sustentabilidade. A prova terá início às 6h30 e exigirá experiência dos participantes. Organizadores buscam minimizar o impacto no trânsito e garantir a limpeza da pista. Inovações incluem sachês de água e coleta seletiva, além de transporte coletivo otimizado.
Paraisópolis, em São Paulo, enfrenta temperaturas até 8°C mais altas que áreas vizinhas, agravadas pela urbanização e escassez de água, impactando a saúde dos moradores. Especialistas alertam para os riscos das ondas de calor e a necessidade urgente de melhorias na infraestrutura urbana.
Pesquisa da Universidade da Califórnia em San Diego e do Instituto Nacional do Câncer revela que a poluição do ar causa mutações no DNA de não fumantes, elevando o risco de câncer de pulmão. O estudo, publicado na revista Nature, analisou mais de 800 tumores e encontrou alterações genéticas semelhantes às de fumantes, especialmente no gene TP53. A pesquisa destaca que a poluição está diretamente ligada ao aumento de mutações e ao envelhecimento celular, com telômeros encurtados. O câncer de pulmão, um dos mais letais, afeta 25% dos casos em não fumantes, evidenciando a urgência de políticas de saúde ambiental.