O Vaticano lançou a "Missa pelo Cuidado da Criação", um rito que incentiva a proteção ambiental, reforçando o legado do papa Francisco sob a liderança de Leão XIV. A missa busca mobilizar os fiéis para a luta contra as mudanças climáticas.
O Vaticano anunciou, nesta quinta-feira, 3 de julho, a criação de um novo rito chamado "Missa pelo Cuidado da Criação". Essa celebração permitirá que padres de todo o mundo incentivem os fiéis a proteger o meio ambiente, reforçando o compromisso da Igreja Católica com a causa ambiental. Essa iniciativa é uma continuidade do legado do falecido papa Francisco, que sempre defendeu a importância do cuidado com a Terra.
O novo rito foi desenvolvido por dois escritórios do Vaticano e recebeu a aprovação do papa Leão XIV. Ele se torna a cinquagésima opção especial de missa, permitindo que os sacerdotes orem para que os fiéis "cuidem com amor" da criação e "aprendam a viver em harmonia com todas as criaturas". O cardeal Michael Czerny destacou que essa missa convoca os fiéis a serem administradores responsáveis do que Deus confiou a eles.
O falecido papa Francisco foi um dos primeiros líderes religiosos a reconhecer a realidade das mudanças climáticas, pedindo a países que reduzam suas emissões de carbono em conformidade com o Acordo de Paris, assinado em 2015. A nova missa demonstra que Leão XIV está comprometido em continuar essa luta contra as ameaças ambientais causadas pela ação humana.
O lançamento do rito ocorre em um momento em que bispos católicos da Ásia, África e América Latina fizeram um apelo conjunto a líderes globais para que intensifiquem os esforços no combate às mudanças climáticas. Este comunicado é o primeiro do tipo e reflete a crescente preocupação da Igreja com a crise ambiental.
A "Missa pelo Cuidado da Criação" não apenas oferece uma nova forma de oração, mas também busca mobilizar a comunidade católica em torno da proteção do meio ambiente. Essa ação é um convite para que todos se tornem mais conscientes sobre suas responsabilidades em relação à natureza e à preservação do planeta.
Iniciativas como essa são fundamentais para promover a conscientização e a ação coletiva em prol do meio ambiente. A união da sociedade civil pode fazer a diferença, apoiando projetos que visem a proteção da Terra e o cuidado com a criação, garantindo um futuro mais sustentável para as próximas gerações.
Operação conjunta do Ibama, Polícia Federal e Funai destrói 16 dragas e 4 rebocadores no rio Jandiatuba, combatendo o garimpo ilegal e protegendo a Amazônia e comunidades indígenas. A ação reforça o compromisso com a preservação ambiental e a responsabilização dos infratores.
São Paulo inaugurou a Floresta Municipal Fazenda Castanheiras, com 250 hectares, parte do projeto São Paulo Capital Verde, visando ampliar áreas protegidas e promover ecoturismo e educação ambiental. A floresta será ampliada para 400 hectares e busca gerar renda sustentável para a comunidade local.
Pesquisa da Universidade da Califórnia em San Diego e do Instituto Nacional do Câncer revela que a poluição do ar causa mutações no DNA de não fumantes, elevando o risco de câncer de pulmão. O estudo, publicado na revista Nature, analisou mais de 800 tumores e encontrou alterações genéticas semelhantes às de fumantes, especialmente no gene TP53. A pesquisa destaca que a poluição está diretamente ligada ao aumento de mutações e ao envelhecimento celular, com telômeros encurtados. O câncer de pulmão, um dos mais letais, afeta 25% dos casos em não fumantes, evidenciando a urgência de políticas de saúde ambiental.
A Corte Internacional de Justiça declarou que acordos climáticos são legalmente obrigatórios, responsabilizando países por não cumprirem metas de emissões. Essa decisão histórica, que surge antes da COP30 no Brasil, estabelece consequências legais para violações climáticas e reforça a conexão entre mudanças climáticas e direitos humanos.
A mobilização contra o projeto de lei 2.159/2021, que altera o licenciamento ambiental, ganhou força com a hashtag #PLdaDevastação, impulsionada por artistas e ativistas. Com mais de 294 mil menções, a hashtag se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, refletindo a preocupação de cientistas e ambientalistas sobre os impactos negativos da proposta. Celebridades como Anitta e Débora Bloch estão engajadas em adiar a votação, que pode agravar a degradação ambiental e afetar acordos internacionais do Brasil.
A alta nos preços de hospedagem em Belém ameaça a participação de países pobres na COP30, levando a ONU a convocar uma reunião de emergência. Delegações enfrentam diárias de até US$ 700, inviabilizando sua presença.