Editoras alertam que, sem encomendas até agosto, a entrega de livros didáticos será inviável, afetando o ensino fundamental. O FNDE só garantiu a compra para o EJA, deixando a educação básica em risco.
Editoras de livros didáticos alertam que o governo Lula precisa realizar encomendas até agosto para garantir a entrega do material no próximo ano letivo. Sem essas compras, a distribuição dos livros será inviável, especialmente para o ensino fundamental. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) confirmou apenas a aquisição de exemplares para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), deixando a educação básica em uma situação crítica.
O Brasil enfrenta um déficit orçamentário significativo para a compra de livros didáticos, estimado em R$ 3,5 bilhões, enquanto o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) possui um orçamento de apenas R$ 2,04 bilhões. Isso representa uma necessidade de R$ 1,5 bilhão a mais para atender à demanda de 240 milhões de exemplares necessários. Desde 2022, o programa tem sofrido cortes orçamentários, comprometendo a aquisição de materiais essenciais.
As editoras afirmam que a falta de definição nas compras impacta diretamente a cadeia produtiva, dificultando a produção e entrega dos livros. Apenas obras de português e matemática foram adquiridas para o ensino fundamental, enquanto disciplinas como história, geografia, ciências e artes ficaram sem material. A situação é alarmante, com a possibilidade de um apagão de livros didáticos em 2026.
As redes de educação, como a do Paraná, relatam que não foram informadas sobre os problemas na compra dos livros. A Secretaria da Educação do Paraná mantém diálogo com órgãos federais para garantir o acesso ao material didático. Em São Paulo, a prefeitura decidiu produzir e distribuir livros próprios para evitar crises, enquanto a gestão estadual não se manifestou sobre o assunto.
As editoras consultadas destacam que a desorganização da cadeia produtiva é inevitável se as compras não forem realizadas a tempo. A produtividade será severamente afetada, e as alternativas para produção em prazos curtos são limitadas. A situação atual é considerada a mais crítica já enfrentada pelo setor, segundo a Associação Brasileira do Livro (AbraLivro).
Nesta conjuntura, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que garantam o acesso a materiais didáticos. Projetos que visem arrecadar fundos para a aquisição de livros e materiais escolares podem fazer a diferença na vida de milhares de estudantes, assegurando que todos tenham acesso à educação de qualidade.
Haleon divulga estudo que revela que 74% dos brasileiros enfrentam barreiras no acesso à saúde, destacando a urgência de políticas inclusivas e a promoção do autocuidado.
O Educavest, cursinho gratuito da Rede Municipal de Educação de São Paulo, abre vagas remanescentes para alunos do 8º e 9º anos em 18 polos. Inscrições são presenciais nos CEUs, com documentos necessários.
O Plano Nacional do Livro Didático enfrenta um déficit de R$ 1,5 bilhão em 2025, comprometendo a entrega de mais de 220 milhões de livros para escolas brasileiras, afetando 31 milhões de alunos.
Ana Clara Batista, estudante de 17 anos, foi a primeira a assumir o cargo de primeira-dama por um dia, destacando a importância da representatividade feminina na política. O programa Meninas em Ação visa empoderar jovens em cargos de liderança.
A Universidade de São Paulo (USP) oferece cursos gratuitos online em diversas plataformas, democratizando o acesso ao conhecimento sem a necessidade de vestibular. Com conteúdos variados e certificados disponíveis, a USP utiliza portais como e-Aulas, YouTube, Coursera, Veduca e Univesp para facilitar o aprendizado.
O Inep planeja uma nova matriz para o Enem, prevista para 2028, enquanto a UFMG adota um vestibular seriado, mantendo o Sisu como principal acesso ao ensino superior. Essas mudanças visam melhorar a avaliação da educação básica e a experiência dos estudantes.