Gui Christ, fotógrafo premiado, foi eleito o melhor retratista do ano pelo Sony World Photography Awards 2025 com seu projeto M’kumba, que destaca a Umbanda e o Candomblé no Brasil. Sua obra é um importante testemunho contra a intolerância religiosa.
Gui Christ, fotógrafo premiado, foi reconhecido como o melhor retratista do ano pelo Sony World Photography Awards 2025, um dos mais prestigiados prêmios de fotografia do mundo. O projeto que lhe rendeu o título, intitulado M’kumba, explora a Umbanda e o Candomblé no Brasil, refletindo sua longa trajetória na representação das religiões afro-brasileiras. Desde o início de sua carreira, Gui tem se dedicado a documentar a vida nos terreiros, começando sua jornada na Baixada Fluminense.
O fotógrafo, que já recebeu diversos prêmios internacionais, iniciou seu projeto de representação da vida religiosa em 2020, após anos de trabalho focado na denúncia da violência religiosa. Em entrevista, ele compartilhou que sua experiência pessoal com a religião o levou a explorar a cultura afro-brasileira através da fotografia. "Não sei se virei macumbeiro por causa da fotografia ou se virei fotógrafo por causa da macumba", afirmou Gui, destacando a conexão profunda que desenvolveu com a espiritualidade.
Gui também relatou experiências de intolerância religiosa, incluindo um incidente em que foi alvo de violência enquanto se dirigia a um terreiro em São Paulo. Ele enfatizou que a intolerância religiosa no Brasil é um problema histórico, que persiste há séculos. "A intolerância religiosa não é recente", disse, ressaltando que muitos casos não são denunciados, o que dificulta a contabilização precisa do problema.
O fotógrafo criticou a apropriação cultural e a hipocrisia de grupos que, após condenar as tradições afro-brasileiras, se apropriam de elementos dessas culturas. Ele mencionou exemplos como a criação de uma bateria de samba gospel, que considera uma forma de epistemicídio. Para Gui, a luta contra a intolerância religiosa deve ser uma prioridade, e ele acredita que a arte pode ser uma poderosa ferramenta de resistência.
Receber o prêmio foi uma surpresa para Gui, que o considera uma vitória não apenas pessoal, mas também uma homenagem aos milhões de escravizados que contribuíram para a formação da cultura brasileira. "O grande vencedor desse prêmio é Ogum, a divindade que eu cultuo", declarou, ressaltando a importância da representatividade e do apoio à comunidade afro-brasileira.
Gui Christ se tornou um símbolo de resistência e luta contra a intolerância religiosa. Seu trabalho não apenas documenta a vida nas religiões afro-brasileiras, mas também inspira a sociedade a valorizar e respeitar a diversidade cultural. Projetos que promovem a cultura e a espiritualidade afro-brasileira merecem ser apoiados, pois fortalecem a luta contra a discriminação e a violência religiosa.
A Prefeitura de São Paulo identificou 32 ruas com usuários de drogas na região central, mas afirma que não há mais cenas abertas de uso na cidade. O prefeito Ricardo Nunes destaca avanços, embora o problema persista.
O Instituto Nosso Olhar promove a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, como exemplificado pela contratação de Vanessa, que tem Síndrome de Down, por uma rede de restaurantes em São Paulo. A iniciativa destaca a importância da acessibilidade comunicacional e da adaptação no ambiente corporativo, além de ressaltar a relevância da Lei de Cotas para garantir oportunidades e autonomia financeira.
Ana Santos, que foi contratada pelo Nubank após a Conferência de Gestão e Inovação do Na Prática em 2018, agora retorna como voluntária, destacando a importância da diversidade e do autoconhecimento no evento.
O Brasil se prepara para a TV 3.0 em 2025, integrando sinal tradicional e internet. Conversores de R$ 400, com adaptação gratuita para famílias de baixa renda, prometem inclusão digital e interatividade.
Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) revelou uma conexão genética entre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a dor crônica, sugerindo tratamento integrado. A pesquisa, publicada no Biological Psychiatry Global Open Science, analisou dados de mais de setecentas e sessenta mil pessoas, encontrando uma correlação genética de 0,6 entre as duas condições. Essa descoberta pode transformar a abordagem clínica, destacando a importância de considerar a dor crônica como parte de um quadro neurológico mais amplo.
A Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) revogou a proibição da comercialização de açaí na COP30, após pressão do governo federal, reconhecendo sua relevância cultural e econômica. O açaí, símbolo da culinária paraense, movimenta mais de R$ 1 bilhão anualmente, enquanto outros alimentos permanecem vetados por questões sanitárias.