Pesquisadores da Universidade Rice, liderados por Maksud Rahman, desenvolveram um biopolímero leve e resistente a partir de celulose bacteriana, que é totalmente biodegradável e supera plásticos convencionais. O material, produzido pela bactéria Novacetimonas hansenii, apresenta resistência à tração de 553 MPa, rivalizando com metais e vidro, e promete aplicações em diversos produtos. O desafio atual é escalar a produção, que atualmente é de apenas alguns miligramas por dia.
A luta contra a poluição por plásticos ganhou um novo impulso em Houston, nos Estados Unidos. Um grupo de pesquisadores da Universidade Rice, liderado pelo engenheiro Maksud Rahman, apresentou um biopolímero inovador na revista Nature Communications. Este material, desenvolvido a partir da celulose bacteriana, é leve, dobrável e resistente, além de ser totalmente biodegradável, sem liberar microplásticos ou carbono fóssil.
A pesquisa se baseia na bactéria Novacetimonas hansenii, que produz fitas ultrafinas de celulose. Em condições controladas, essas fibras são organizadas de forma precisa, resultando em um material com resistência à tração de 553 MPa, superando muitos plásticos comerciais e rivalizando com metais e vidro, mas com uma densidade significativamente menor.
Para aprimorar ainda mais as propriedades do biopolímero, os cientistas incorporaram nanofolhas de nitreto de boro, um material bidimensional que é extremamente resistente e eficiente na condução térmica. O resultado é uma folha robusta, que pode ser utilizada em diversos produtos, desde garrafas descartáveis e sacolas até curativos médicos e substratos para eletrônicos flexíveis.
Atualmente, o maior desafio enfrentado pela equipe é a escala de produção. No laboratório, a equipe consegue produzir apenas alguns miligramas do material por dia, o que demanda o desenvolvimento de novos biorreatores para a produção em larga escala. Alternativas mais baratas e sustentáveis ao nitreto de boro, como nanofibras vegetais, também estão sendo exploradas.
Os testes de durabilidade mostraram resultados promissores, com o material resistindo a mais de dez mil ciclos de carga sem deformação e apresentando total biodegradabilidade em compostagem comum. Essa inovação representa uma alternativa concreta e sustentável aos plásticos convencionais, atendendo a um mercado que gera mais de duzentos bilhões de quilos de resíduos anualmente.
Iniciativas como essa precisam do apoio da sociedade civil para se tornarem realidade em larga escala. A união em prol de projetos sustentáveis pode transformar a maneira como lidamos com a poluição plástica e promover um futuro mais limpo e saudável para todos.
A Universidade de Brasília (UnB) se prepara para a "Feira de Oportunidades — Vem pra UnB", de 27 a 29 de agosto, visando acolher novos alunos e discutir a greve dos servidores. A reitora Rozana Naves destacou a importância do Instituto Nacional do Cerrado, que será criado em conexão com a COP-30, ressaltando a necessidade de proteger esse bioma vital.
A Câmara do Rio aprovou o tombamento permanente do conjunto arbóreo da Rua Santa Clara, em Copacabana, para preservar as árvores plantadas na década de 1930. A medida visa proteger o patrimônio paisagístico e ecológico da região, diante do desgaste e morte de algumas árvores. O projeto, de autoria do vereador Carlo Caiado (PSD), agora aguarda sanção do Poder Executivo.
O Pará avança na transição energética com um investimento de R$ 17 milhões da TTS Energia e Genco para construir duas usinas solares, que beneficiarão 1,5 mil consumidores até 2026. As usinas, localizadas em Moju e Paragominas, visam reduzir a dependência de diesel e expandir a energia solar na região.
Um filhote de rolinha-do-planalto nasceu no Parque das Aves, em Foz do Iguaçu, representando a primeira reprodução da espécie em cativeiro. A população da ave, criticamente ameaçada, é estimada em apenas 15 indivíduos na natureza. O feito histórico reacende esperanças na conservação da espécie, que chegou a ser considerada extinta por 75 anos. A equipe do parque, em parceria com a SAVE Brasil, trabalha para criar uma população estável e geneticamente diversa, visando a reintrodução no Cerrado.
O PL 2.159, aprovado no Senado, facilita o licenciamento ambiental por autodeclaração, levantando preocupações sobre dados imprecisos e riscos ambientais, segundo especialistas. A falta de governança e fiscalização pode impactar negativamente as exportações brasileiras.
Países produtores de petróleo estão obstruindo negociações em Genebra para um tratado global contra a poluição plástica, focando apenas na gestão de resíduos e rejeitando restrições à produção de plástico virgem.