O Ibama concedeu a primeira licença prévia para um projeto de energia eólica offshore em Areia Branca, RN, com capacidade de 24,5 MW, destacando a importância da regulação ambiental na transição energética do Brasil.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu, no dia 24 de junho de 2025, a primeira licença prévia para um projeto de energia eólica offshore no Brasil. O projeto, denominado Sítio de Testes de Aerogeradores Offshore, será instalado no litoral de Areia Branca, no Rio Grande do Norte, com capacidade de até 24,5 megawatts (MW). A entrega do documento ocorreu na sede do Ibama em Brasília, com a presença de autoridades do órgão e do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis.
A concessão da licença prévia é resultado de um rigoroso processo de análise realizado por uma equipe técnica do Ibama, que possui vasta experiência em avaliação de impactos ambientais. Segundo Eduardo Wagner, coordenador de Licenciamento Ambiental de Geração de Energias Renováveis e Térmicas, a emissão da licença é um marco importante, representando um trabalho que começou em 2017. Ele destacou a importância de avaliar adequadamente os impactos sociais e ambientais desde o início do licenciamento.
Durante a avaliação ambiental, foram identificados impactos associados ao projeto, levando a recomendações para fortalecer o Plano de Gestão Ambiental. Este plano inclui treze programas, como monitoramento de fauna, controle de ruídos subaquáticos e ações de comunicação social, visando garantir a sustentabilidade do empreendimento. A licença prévia atesta a viabilidade ambiental do projeto em sua fase de planejamento, condicionada ao cumprimento das exigências do Ibama nas etapas seguintes.
Além de ser a primeira licença ambiental federal para um sítio de testes eólicos offshore no Brasil, a concessão também destaca o papel do Ibama na regulação de empreendimentos estratégicos para a transição energética do país. Claudia Barros, diretora de Licenciamento Ambiental, ressaltou que a emissão da licença é uma oportunidade para gerar conhecimento sobre um setor que pode se expandir nos próximos anos.
O avanço em projetos de energia renovável, como este, é fundamental para diversificar a matriz energética do Brasil e reduzir os impactos ambientais. A energia eólica offshore representa uma alternativa promissora, contribuindo para a sustentabilidade e inovação no setor energético. A implementação desse tipo de projeto pode estimular o desenvolvimento econômico e social nas regiões costeiras do país.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, que pode contribuir para a criação de um ambiente mais favorável à inovação e sustentabilidade. A união em torno de projetos de energia renovável pode trazer benefícios significativos para o futuro do Brasil, promovendo um desenvolvimento mais equilibrado e responsável.

Organizações entregaram recomendações à COP30 para aumentar o financiamento à Amazônia, visando captar até US$ 125 bilhões até 2030 para conservação e desenvolvimento sustentável. A proposta destaca a urgência de ações para evitar o colapso climático global.

O Vaticano lançou a "Missa pelo Cuidado da Criação", um rito que incentiva a proteção ambiental, reforçando o legado do papa Francisco sob a liderança de Leão XIV. A missa busca mobilizar os fiéis para a luta contra as mudanças climáticas.

Um conselho de adaptação foi criado para apoiar a presidência da COP30 em Belém, reunindo especialistas como Ellen Johnson Sirleaf e Avinash Persaud, com foco na resiliência climática global. O grupo busca dialogar e orientar sobre questões climáticas urgentes, especialmente para populações vulneráveis.

O Beto Carrero World anunciou o fechamento do zoológico "Mundo Animal", priorizando o bem-estar dos animais e alinhando-se a novas diretrizes de preservação. A decisão é celebrada por ativistas e reflete uma mudança significativa na relação do parque com a fauna.

Censo Escolar revela que estados da Amazônia, como Acre e Amazonas, têm baixa oferta de educação ambiental. Em 2024, MEC atualiza política e aprova financiamento para ações nas escolas.

Incêndios florestais no Distrito Federal aumentam drasticamente, com 18.794 ocorrências em 2024, um crescimento de 154,6%. Recentemente, grandes chamas ameaçaram residências na Saída Norte e Lago Sul.