Ibama realiza oficinas de educação ambiental em Roraima, envolvendo 233 indígenas de diversas etnias para discutir mudanças climáticas, manejo do fogo e gestão de resíduos. A iniciativa visa fortalecer a autonomia e a preservação ambiental nas comunidades.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) promoveu oficinas de educação ambiental em comunidades indígenas de Roraima, reunindo duzentos e trinta e três indígenas de diversas etnias. A ação, realizada no dia dezessete de julho de dois mil e vinte e cinco, abordou temas como mudanças climáticas, manejo do fogo e gestão de resíduos, com o apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e do Conselho Indígena de Roraima (CIR).
As oficinas foram conduzidas pela Equipe de Educação Ambiental (EEA) e pelo Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do Ibama/RR. Participaram indígenas das etnias Macuxi, Wapichana, Taurepang e Sapará, oriundos de várias Terras Indígenas, como Serra da Moça e Raposa. Durante as atividades, foram discutidos os impactos das mudanças climáticas e a importância da proteção da biodiversidade.
Os participantes aprenderam sobre a destinação correta dos resíduos sólidos e o uso controlado do fogo. A educadora ambiental do Ibama, Airlene Carvalho, destacou a relevância de preparar as comunidades para enfrentar eventos extremos relacionados às mudanças climáticas, enfatizando que as Terras Indígenas são essenciais para a conservação da floresta e da fauna.
Além das aulas teóricas, os indígenas realizaram atividades práticas, como a identificação de tipos de lixo nas comunidades e a busca por soluções sustentáveis. O vice-tuxaua Andelino Marcos, da etnia Macuxi, mencionou que as propostas surgidas nas oficinas serão apresentadas na assembleia geral dos povos indígenas, com o objetivo de criar projetos que melhorem a qualidade de vida nas comunidades.
O manejo do fogo também foi um tema central, com debates sobre queima prescrita e orientações sobre comunicação com brigadas em caso de incêndios. A coordenadora da Defesa Civil de Amajari, Francisca das Chagas Soares, ressaltou a importância da capacitação para uma atuação mais eficaz das brigadas. A técnica ambiental do Prevfogo-RR, Marlene Pinho, destacou o papel das lideranças indígenas na disseminação de práticas sustentáveis.
Diego Milleo Bueno, superintendente do Ibama em Roraima, afirmou que a continuidade das oficinas é crucial para apoiar a implementação das propostas dos indígenas, promovendo a preservação dos recursos naturais com respeito à cultura local. Projetos como esses merecem apoio da sociedade civil, pois podem transformar a realidade das comunidades e fortalecer a luta pela preservação ambiental.

Bonito (MS) se destaca como o primeiro destino de ecoturismo do mundo a conquistar a certificação Carbono Neutro, promovendo a proteção da Gruta do Lago Azul e do Abismo Anhumas. A ATTA trouxe especialistas globais para conhecer as iniciativas sustentáveis da região.

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou a suspensão das obras no Parque Nacional de Jericoacoara, Ceará, até a conclusão de estudos ambientais, citando riscos à fauna e flora locais. A concessionária Urbia + Cataratas Jericoacoara não se manifestou.

Johan Rockström, renomado cientista, participará do Encontro Futuro Vivo no Brasil em agosto, onde abordará limites planetários e a urgência das mudanças climáticas, destacando preocupações sobre a política ambiental brasileira.

Um estudo inédito revela que mudanças climáticas e microplásticos afetam a reprodução de fungos aquáticos nos igarapés amazônicos, comprometendo a saúde dos ecossistemas. Pesquisadores da UFPA, INPA, UFBA e UFMT alertam para a desaceleração da decomposição, impactando a cadeia alimentar e a qualidade da água.

O Piauí lançou um programa para gerar 20 milhões de créditos de carbono até 2030, visando reduzir o desmatamento em 10% até 2025, seguindo exemplos do Pará e Tocantins. A iniciativa é um passo crucial na luta contra a crise climática e promete criar oportunidades sustentáveis para as comunidades locais.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em Assunção, Paraíba, devido à estiagem, permitindo acesso a recursos federais para ações de defesa civil. A cidade se junta a 116 reconhecimentos na Paraíba, a maioria por seca.