Inscrições abertas para cursos gratuitos de inglês e espanhol no Ifes Guarapari, com 73 vagas para alunos da instituição e da rede municipal. Cursos visam ampliar acesso à educação linguística.
O Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), campus Guarapari, está com inscrições abertas para cursos gratuitos de inglês e espanhol, através do projeto Centro de Línguas. São oferecidas setenta e três vagas, destinadas a alunos do Ifes e da rede municipal de ensino. As opções de cursos incluem Inglês Básico (nível A1), Espanhol Básico, Inglês Instrumental e Preparatório para exames de proficiência, como TOEFL, Cambridge e Duolingo.
A iniciativa é realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed) da Prefeitura de Guarapari e tem como objetivo ampliar o acesso à educação linguística. Os editais com informações detalhadas estão disponíveis no site oficial do Ifes Guarapari. O prazo de inscrição para o curso de Espanhol Básico vai até o dia quatorze de abril, enquanto as demais modalidades se estenderão até o início de maio.
As inscrições devem ser feitas por meio de um formulário online, conforme as orientações dos editais. O processo seletivo inclui a participação obrigatória na aula inaugural e a frequência na primeira semana de aulas. Os cursos têm duração de um semestre e podem ser renovados ou complementados com outras formações oferecidas pelo projeto.
As aulas são ministradas por professores do Ifes e da Semed, seguindo a estrutura do Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas, que abrange do nível A1 ao B2/C1. O foco está no desenvolvimento das habilidades de leitura, escrita, compreensão oral e conversação, com ênfase em situações reais de uso da língua.
O projeto Centro de Línguas possui mais de doze anos de história e, após a pandemia, passou a funcionar em um novo formato que permite a certificação semestral dos participantes. Atualmente, conta com cento e oitenta e oito alunos ativos, todos oriundos da rede pública, incluindo estudantes do Ifes e da rede municipal.
Iniciativas como essa são fundamentais para promover a inclusão e o acesso à educação de qualidade. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para garantir que mais estudantes tenham a oportunidade de aprender um novo idioma e, assim, ampliar suas perspectivas de futuro.
O Brasil enfrenta um grave problema de analfabetismo funcional, com 27% da população trabalhadora nessa condição. O governo anunciou um investimento de R$ 4 bilhões para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), mas isso ainda é insuficiente.
A Unicamp oferece cursos gratuitos online na Coursera, abrangendo diversas áreas. Qualquer pessoa pode se inscrever sem vestibular e obter certificado mediante taxa.
A Escola do Legislativo de Roraima (Escolegis) oferece 45 mil vagas em cursos gratuitos a distância, com inscrições até 30 de abril. As aulas começam em maio e os participantes receberão certificados.
O Inep planeja uma nova matriz para o Enem, prevista para 2028, enquanto a UFMG adota um vestibular seriado, mantendo o Sisu como principal acesso ao ensino superior. Essas mudanças visam melhorar a avaliação da educação básica e a experiência dos estudantes.
Campanha Abril Marrom alerta sobre prevenção de doenças oculares e cegueira. Com mais de 6,5 milhões de brasileiros com deficiência visual, a iniciativa destaca que 80% dos casos de cegueira podem ser evitados com diagnóstico precoce e acompanhamento médico. A oftalmologista Fabíola Marazato ressalta a importância de consultas regulares e cuidados preventivos.
A pesquisa do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) revela que apenas 23% dos brasileiros de 15 a 64 anos têm altas habilidades digitais, com dificuldades acentuadas entre os mais velhos e até entre os jovens. O estudo, realizado pela consultoria Conhecimento Social, Ação Educativa e Fundação Itaú, destaca que 29% da população é analfabeta funcional, refletindo um desafio persistente no país. As tarefas digitais, como buscar filmes em streaming, evidenciam a falta de letramento digital, com apenas 9% de acertos. A pesquisa, que envolveu 2,5 mil pessoas, mostra que a inclusão digital é crucial para um futuro competitivo.