Brigada indígena Mebêngôkre-Kayapó intensifica ações de combate a incêndios na Terra Indígena Las Casas, com queima prescrita e monitoramento, resultando em 778 focos de calor detectados em 2024.
A Terra Indígena (TI) Las Casas, dos Mebêngôkre-Kayapó, localizada no Pará, destaca-se pela atuação indígena no combate a incêndios florestais que ameaçam o bioma Amazônico. Com o apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a brigada indígena tem implementado ações de queima prescrita, monitoramento e reflorestamento, alinhando saberes tradicionais à preservação ambiental.
Em 2024, a brigada intensificou suas atividades, resultando na detecção de setecentos e setenta e oito focos de calor entre junho e outubro, período crítico para incêndios. A queima prescrita, uma técnica controlada de manejo do fogo, foi adotada para reduzir a matéria orgânica acumulada, minimizando os riscos de incêndios descontrolados. Leonardo Filho, coordenador técnico da Funai, ressaltou a importância dessa prática para a prevenção de incêndios florestais.
Além da queima prescrita, os Mebêngôkre-Kayapó realizam monitoramento territorial e reflorestamento com mudas frutíferas tradicionais. Essas ações beneficiam quatrocentas e sessenta e cinco pessoas que habitam a TI. O técnico ambiental William Gonçalves, do Prevfogo/Ibama, destacou a colaboração entre os órgãos, que tem sido fundamental para o manejo do combustível florestal acumulado na região.
Recentemente, a base da brigada indígena passou por reformas, substituindo a antiga estrutura de palha por instalações que oferecem melhores condições de trabalho. Geraldo Pereira, da coordenação regional da Funai, enfatizou a importância da união entre os conhecimentos ancestrais dos indígenas e o apoio logístico e financeiro dos órgãos governamentais para enfrentar os desafios da região.
A atuação integrada entre Funai e Prevfogo/Ibama tem proporcionado suporte essencial, incluindo capacitações e campanhas educativas focadas na redução dos impactos do fogo em áreas sensíveis. A TI Las Casas, homologada em 2009, se consolida como um exemplo de gestão ambiental que alia saberes tradicionais a políticas públicas eficazes, promovendo a preservação da biodiversidade e a saúde da população local.
Iniciativas como essas merecem ser apoiadas pela sociedade civil, pois a preservação do meio ambiente e o fortalecimento das comunidades indígenas são fundamentais para o futuro do nosso planeta. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na proteção das florestas e na valorização das culturas tradicionais.
Cavalos em áreas de restinga em Niterói geram preocupações por danos à vegetação nativa e riscos a motoristas. A Associação dos Síndicos de Charitas busca apoio da Seconser para medidas de preservação.
Pesquisa da Universidade da Califórnia em San Diego e do Instituto Nacional do Câncer revela que a poluição do ar causa mutações no DNA de não fumantes, elevando o risco de câncer de pulmão. O estudo, publicado na revista Nature, analisou mais de 800 tumores e encontrou alterações genéticas semelhantes às de fumantes, especialmente no gene TP53. A pesquisa destaca que a poluição está diretamente ligada ao aumento de mutações e ao envelhecimento celular, com telômeros encurtados. O câncer de pulmão, um dos mais letais, afeta 25% dos casos em não fumantes, evidenciando a urgência de políticas de saúde ambiental.
Uma tragédia ocorreu no Lago Sul, em Brasília, onde doze capivaras foram atropeladas por um veículo, possivelmente um Volkswagen branco. Dois filhotes foram resgatados e a polícia investiga o caso.
O Pará lidera a degradação florestal na Amazônia, com 57% da perda em junho de 2025, um aumento de 86% em relação ao ano anterior, devido a queimadas e exploração madeireira. A situação é alarmante.
Ibama realiza oficinas de educação ambiental em Roraima, envolvendo 233 indígenas de diversas etnias para discutir mudanças climáticas, manejo do fogo e gestão de resíduos. A iniciativa visa fortalecer a autonomia e a preservação ambiental nas comunidades.
A Corte Interamericana de Direitos Humanos publicou a Opinião Consultiva 32, exigindo que Estados protejam direitos humanos frente às mudanças climáticas, com foco em grupos vulneráveis e participação cidadã.