Indígenas foram contidos com gás de pimenta após invadir o gramado do Congresso Nacional em Brasília, desrespeitando acordo de manifestação. A repressão gerou críticas de parlamentares.

Um grupo de indígenas foi contido pela Polícia Legislativa com o uso de gás de pimenta após invadir o gramado em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, na tarde de 10 de abril de 2025. A área é normalmente restrita a manifestações por questões de segurança. O deputado distrital Fábio Felix (PSOL), que estava presente, criticou a ação policial, afirmando que "é absurda a repressão policial".
De acordo com a Câmara dos Deputados, aproximadamente mil indígenas romperam a linha de defesa da Polícia Federal do Distrito Federal, derrubando gradis e ocupando o gramado. A situação foi controlada e o policiamento foi reforçado tanto na Câmara quanto no Senado. A assessoria da Câmara informou que havia um acordo com os manifestantes, que permitia a presença de cerca de cinco mil indígenas apenas até a Avenida José Sarney, antes da Avenida das Bandeiras.
Os indígenas se reuniram em Brasília ao longo da semana para o Acampamento Terra Livre (ATL), onde reivindicam a proteção de seus direitos à terra. O evento reúne lideranças de diversas etnias de todo o país, que buscam visibilidade para suas demandas e a garantia de seus direitos.
A invasão do gramado do Congresso Nacional ocorreu em um momento crítico, onde as tensões entre os manifestantes e as autoridades aumentaram. A ação da Polícia Legislativa gerou reações imediatas e levantou questões sobre o direito à manifestação e a segurança pública.
As manifestações dos indígenas são parte de um movimento mais amplo que busca a proteção de suas terras e a preservação de suas culturas. A luta por direitos territoriais é uma questão central para as comunidades indígenas, que enfrentam constantes ameaças de exploração e desmatamento.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar as causas indígenas. Projetos que promovam a visibilidade e a proteção dos direitos desses povos devem ser incentivados, contribuindo para a luta por justiça e igualdade.

O quilombo Águas do Miranda, em Bonito (MS), enfrenta crises severas devido a queimadas e secas, afetando a pesca e o turismo, essenciais para a sobrevivência de suas 35 famílias. As queimadas de 2024 devastaram 2,6 milhões de hectares no Pantanal, intensificando a escassez de peixes e a insegurança alimentar, forçando moradores a buscar trabalho fora da comunidade.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, inicia a terceira etapa do Caminho das Águas no Ceará, visitando barragens que beneficiarão mais de 91 mil pessoas com segurança hídrica. As obras visam melhorar o abastecimento e apoiar atividades econômicas locais.

Representantes de 18 organizações civis entregaram um milhão de assinaturas contra o projeto de lei que flexibiliza o licenciamento ambiental ao governo, enquanto Lula avalia possíveis vetos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne com ministros para discutir o projeto, que gera divisões internas no governo. A proposta é criticada por ambientalistas e especialistas, que alertam para riscos ambientais.

Governadores do Sul e Sudeste do Brasil lançam a "Carta de Curitiba", pedindo um debate ambiental equilibrado e a superação de polarizações políticas antes da COP30 em Belém. Durante a 13ª reunião do Consórcio de Integração Sul e Sudeste, líderes estaduais destacaram a importância da união em torno da emergência climática e a necessidade de maior participação de estados e municípios nas negociações.

Uma expedição do ICMBio ao Arquipélago de Martim Vaz, a 1.200 km de Vitória, revelou mais de 100 espécies de peixes e seis de corais, além de investigar um possível novo peixe em águas profundas. A pesquisa, realizada em 17 dias, destaca a importância da preservação desse ecossistema intocado.

Câmara dos Deputados aprova o Projeto de Lei nº 2159/21, que flexibiliza o licenciamento ambiental, gerando críticas de ambientalistas e preocupações sobre desmatamento e impactos sociais. A proposta segue para sanção presidencial.