O Brasil avança na energia eólica offshore com a concessão da primeira licença prévia para um projeto no litoral de Areia Branca (RN), promovendo a sustentabilidade e inovação no setor. A licença, entregue pelo Ibama, abre caminho para um planejamento ambiental robusto e ações de gestão que visam mitigar impactos sociais e ecológicos.

O Brasil avança na diversificação de suas fontes de energia com a concessão da primeira licença prévia para um projeto de energia eólica em alto-mar. O Sítio de Testes de Aerogeradores Offshore, localizado no litoral do município de Areia Branca, no Rio Grande do Norte, recebeu a autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no dia 24 de outubro. O projeto terá capacidade instalada de até 24,5 megawatts.
A entrega da licença foi realizada pela diretora de Licenciamento Ambiental do Ibama, Claudia Barros, e pelo presidente substituto do órgão, Jair Schmitt, ao coordenador do Plano de Desenvolvimento Institucional do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis, Antônio Medeiros, e ao diretor regional do Senai no Rio Grande do Norte, Rodrigo Mello. A licença foi concedida após um extenso processo de análise que começou em 2017, envolvendo uma equipe técnica multidisciplinar do Ibama.
Eduardo Wagner, coordenador de Licenciamento Ambiental de Geração de Energias Renováveis e Térmicas do Ibama, destacou que a licença prévia representa uma oportunidade única para desenvolver métodos de avaliação ambiental desde o início do projeto. A análise identificou impactos potenciais, resultando em recomendações para fortalecer o Plano de Gestão Ambiental, que inclui treze programas voltados para o monitoramento de fauna e ruídos subaquáticos, além de ações de comunicação social e qualificação profissional.
A emissão da licença prévia confirma a viabilidade ambiental do projeto em sua fase de planejamento, sujeita ao cumprimento das exigências estabelecidas pelo Ibama para as etapas seguintes do licenciamento. Claudia Barros enfatizou que a concessão do documento é um marco institucional, abrindo possibilidades para o desenvolvimento de um setor que pode crescer significativamente nos próximos anos.
O projeto de energia eólica offshore no Brasil representa um passo importante para a sustentabilidade e diversificação da matriz energética do país. Com a crescente demanda por fontes de energia renováveis, iniciativas como essa podem contribuir para a redução da dependência de combustíveis fósseis e promover um futuro mais sustentável.
Iniciativas voltadas para a energia renovável precisam do apoio da sociedade civil. A união em torno de projetos sustentáveis pode fazer a diferença na construção de um futuro mais verde e responsável. Cada contribuição conta para que possamos avançar em direção a um Brasil mais sustentável e inovador.

O I Encontro Interinstitucional de Meio Ambiente do Ibama/SE, realizado em Aracaju, reuniu 60 representantes de instituições para discutir a gestão florestal e aprimorar políticas ambientais. O evento, promovido pelo Ibama, visa fortalecer a integração entre os órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e melhorar a proteção ambiental em Sergipe.

Operação "Gelo Podre" investiga fornecimento de gelo contaminado em quiosques da Barra da Tijuca e Recreio. Fábrica na Cidade de Deus foi interditada por uso de água poluída, e um responsável foi detido.

Duas exposições em São Paulo e no Rio de Janeiro abordam a conexão entre arte e meio ambiente, enquanto a Câmara dos Deputados aprova projeto que compromete a proteção ambiental, gerando críticas.

O plano da Coalizão para a Descarbonização dos Transportes, lançado em 2025, busca eletrificar 50% dos carros e 300 mil ônibus até 2050, com investimentos de R$ 600 bilhões e redução de 35% nas emissões de CO2.

O projeto RESTORE, que envolve Brasil, França e Alemanha, utiliza nanopartículas e microrganismos para aumentar o crescimento de plantas e resistência à seca, promovendo soluções inovadoras para desafios ambientais.

Brasil se destaca com 40 soluções climáticas, mas enfrenta polarização política que fragiliza o Ministério do Meio Ambiente. A nova organização Meridiana busca diálogo com o centro-direita para fortalecer a agenda climática.