Mauro Wainstock ressalta a urgência da comunicação intergeracional e do letramento etário para combater o etarismo nas organizações, promovendo ambientes inclusivos e inovadores. A inclusão etária é essencial para a produtividade e inovação, e ações práticas são necessárias para eliminar preconceitos relacionados à idade.

O etarismo, preconceito relacionado à idade, é uma questão crescente nas organizações, conforme destacado por Mauro Wainstock. Ele enfatiza a necessidade de comunicação intergeracional e letramento etário para promover ambientes de trabalho inclusivos e inovadores. A Organização Mundial da Saúde classifica o etarismo em três categorias: institucional, interpessoal e autodirigido, cada uma manifestando-se de maneiras que afetam a dinâmica organizacional e a autoestima dos colaboradores.
O etarismo institucional refere-se a práticas e políticas que excluem profissionais mais velhos, como a limitação de participação em programas de desenvolvimento. O etarismo interpessoal se manifesta em interações diárias, como comentários depreciativos ou a subestimação de habilidades com base na idade. Já o etarismo autodirigido ocorre quando indivíduos internalizam estereótipos negativos, levando-os a se autolimitar em suas carreiras.
Essas formas de discriminação têm impactos negativos significativos, tanto para os indivíduos quanto para as empresas. Para os profissionais, o etarismo pode resultar em baixa autoestima e insegurança. Para as organizações, a exclusão de talentos valiosos pode comprometer a inovação e a produtividade. Portanto, é crucial que as empresas adotem uma comunicação consciente e inclusiva, evitando estereótipos e promovendo a diversidade etária.
Wainstock sugere várias ações práticas para combater o etarismo. Entre elas, a promoção de treinamentos sobre letramento etário e a formação de equipes intergeracionais. Essas iniciativas podem enriquecer a troca de experiências e fomentar soluções criativas. Além disso, é fundamental revisar processos de recrutamento, eliminando critérios etários e priorizando habilidades e competências.
A comunicação interna e externa deve valorizar a diversidade etária, utilizando uma linguagem inclusiva e representativa. As lideranças têm um papel essencial em criar um ambiente respeitoso, onde todos os colaboradores se sintam valorizados e tenham oportunidades de crescimento. A implementação de métricas para acompanhar a inclusão de diferentes faixas etárias é uma estratégia eficaz para garantir progresso nesse sentido.
O combate ao etarismo não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma oportunidade estratégica para as empresas. Ao promover um ambiente inclusivo, as organizações podem se conectar melhor com um mercado consumidor diversificado e em crescimento. A união em torno dessa causa pode gerar mudanças significativas, beneficiando tanto os colaboradores quanto a sociedade como um todo.

A Anvisa revogou a norma que impunha abstinência de doação de sangue para homens gays e bissexuais, após decisão do STF, permitindo triagem baseada em condutas de risco individuais. Essa mudança representa um avanço significativo na luta contra a discriminação e a promoção da cidadania.

Relatório revela que 83 praças no Rio de Janeiro apresentam riscos para crianças, com brinquedos quebrados e falta de segurança, exigindo revitalização urgente. A situação afeta a socialização e bem-estar da comunidade.

A Câmara dos Deputados aprovou a prorrogação de benefícios tributários para o setor audiovisual e a possibilidade de cortar repasses da Lei Aldir Blanc, visando economizar R$ 2 bilhões em 2025. A medida, que integra um pacote fiscal do governo Lula, permite ao governo federal reduzir os repasses anuais de R$ 3 bilhões se estados e municípios não utilizarem os recursos anteriores. A relatora, deputada Jandira Feghali, defendeu a importância dos recursos para a indústria cinematográfica, enquanto o deputado Gilson Marques criticou a prioridade dada à cultura em detrimento de áreas como saúde.

Jovens expostos a conteúdos misóginos nas redes sociais enfrentam riscos de radicalização, como evidenciado por relatos de Lury Morais, que destaca a falta de referências positivas de masculinidade. A urgência de um diálogo emocional nas relações familiares é crucial para mitigar esses efeitos.

Ester Carro, arquiteta social, transforma habitações precárias em Paraisópolis e já reformou 360 ambientes, recebendo prêmios e reconhecimento nacional por sua atuação.

A Câmara dos Deputados aprovou a proibição do uso de animais vertebrados em testes de produtos de higiene e cosméticos, aguardando a sanção do presidente Lula. O relator, Ruy Carneiro, destaca que métodos alternativos são éticos e eficazes.