A cardiologista Ludhmila Hajjar, com 23 anos de carreira, lidera iniciativas sobre política de drogas e inteligência artificial na saúde. Seu trabalho visa transformar a assistência médica e promover justiça social.

A cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar alcançou um marco significativo em sua carreira, um feito raro entre mulheres na medicina. Com 23 anos de experiência, ela é chefe da cardiologia do Hospital Vila Nova Star e das UTIs do Hospital São Luiz e DF Star, além de ser professora titular de Emergências na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Reconhecida como uma das médicas mais respeitadas do Brasil, Hajjar possui 284 publicações internacionais e foi listada entre os pesquisadores mais influentes da ciência mundial pela Universidade de Stanford.
Em 2024, Hajjar se destacou no debate sobre a política de drogas no Brasil. Ela coordenou um grupo acadêmico multidisciplinar que elaborou propostas para enfrentar o problema das drogas sob a ótica da saúde pública, ciência e justiça social. A iniciativa, que se baseia em evidências científicas e experiências internacionais, busca substituir o modelo repressivo por políticas de prevenção, cuidado e reinserção social.
O documento elaborado pelo grupo foi apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) durante o julgamento da descriminalização do porte de drogas para uso pessoal. A proposta defende um acolhimento humanizado aos usuários, enfatizando a importância de um tratamento que priorize a saúde e a dignidade das pessoas afetadas pelo uso de substâncias.
Atualmente, Hajjar também lidera uma pesquisa que visa integrar inteligência artificial na regulação de pacientes em estado grave. Além disso, ela está à frente de um projeto para a construção de um Hospital Inteligente de Emergências em São Paulo, que promete revolucionar o atendimento em situações críticas.
Hajjar foi escolhida para integrar o novo conselho da Câmara de Educação Superior, sendo a única médica a ocupar essa posição. Sua seleção se deu por meio de votação popular e por jurados da categoria, incluindo profissionais renomados da área de saúde.
Iniciativas como as de Hajjar são fundamentais para a transformação do sistema de saúde e para a promoção de uma assistência mais justa e eficaz. A união da sociedade civil pode ser um catalisador para apoiar projetos que visem a melhoria das condições de saúde e bem-estar da população, especialmente em áreas críticas como a política de drogas e a emergência médica.

Cresce a preocupação com cursos de baixa qualificação para formação de terapeutas no Brasil, em meio ao aumento de doenças mentais e à proposta de regulamentação da prática terapêutica. Profissionais alertam para os riscos de atendimentos inadequados.

Um bebê diagnosticado com a rara doença CPS1 tornou-se o primeiro a receber terapia genética personalizada com Crispr-Cas9, apresentando resultados promissores e permitindo uma dieta mais rica em proteínas. A equipe médica espera que essa inovação beneficie outros pacientes no futuro.

O Ministério da Agricultura regulamentou a importação de sementes de Cannabis sativa para cultivo medicinal no Brasil, seguindo decisão do STJ. A norma exige Certificado Fitossanitário e inspeção no país.

O CNJ está prestes a aprovar um modelo unificado de avaliação biopsicossocial para concessão do BPC, visando reduzir a judicialização e padronizar critérios. A proposta, liderada por Luís Roberto Barroso, busca adequar a análise às necessidades das pessoas com deficiência.

O Nordeste brasileiro se destaca no agronegócio e na transição energética, com R$ 32 bilhões investidos em energias renováveis pelo Banco do Nordeste, que também lançou edital de R$ 10 bilhões para projetos estruturantes.

Elaine Moura, empreendedora goiana, lidera a PopCorn Gourmet, que planeja expandir para dois mil pontos de venda e alcançar R$ 29 milhões em faturamento até 2025, com foco em diversidade e inovação.