A Record TV foi condenada a indenizar o jornalista Arnaldo Duran em R$ 400 mil por demissão considerada discriminatória devido à sua condição de saúde. O TRT-2 destacou que a rescisão foi motivada por estigma.

A 16ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) decidiu, por unanimidade, que a Record TV deve indenizar o jornalista Arnaldo Duran em R$ 400 mil. A decisão foi tomada após a demissão de Duran, ocorrida no final de 2023, ser considerada discriminatória e sem justificativa adequada. O acórdão foi formalizado em 25 de abril e cabe recurso.
Duran é portador da Doença de Machado-Joseph, uma condição degenerativa que afeta o sistema nervoso e compromete os movimentos. Os principais sintomas incluem dificuldade de movimento, espasmos e desequilíbrio. O TRT-2 concluiu que a condição de saúde de Duran influenciou sua dispensa, caracterizando a rescisão contratual como motivação ilícita dissimulada.
A relatora do caso, Carla Maria Hespanhol Lima, destacou que a demissão teve um caráter arbitrário e discriminatório. A defesa da Record TV argumentou que a demissão de outros empregados na mesma época e uma reestruturação devido a dificuldades financeiras justificavam a rescisão. No entanto, o tribunal considerou que essas alegações não comprovaram a tese da defesa.
O TRT-2 enfatizou que a empresa não conseguiu demonstrar que a dispensa de Duran não teve caráter discriminatório. Lima afirmou que "não há dúvidas de que o autor é portador de doença que causa estigma", o que impõe à emissora a responsabilidade de provar a legalidade da demissão.
A decisão do TRT-2 representa um importante precedente em casos de demissão discriminatória, especialmente envolvendo condições de saúde que geram estigmas. A proteção dos direitos dos trabalhadores com doenças crônicas é essencial para garantir um ambiente de trabalho justo e igualitário.
Nesta situação, a união da sociedade pode fazer a diferença na vida de pessoas que enfrentam desafios semelhantes. Projetos que visam apoiar vítimas de discriminação no trabalho e promover a inclusão são fundamentais e merecem ser incentivados pela comunidade.

ExpoFavela Innovation 2025 terá etapas em 17 estados e uma internacional na França. O evento conecta empreendedores de favelas a investidores, promovendo negócios e visibilidade.

A interpretação de Larissa Manoela como enfermeira com crise de ansiedade na novela "Êta Mundo Melhor!" gera debate sobre saúde mental no Brasil, onde quase 10% da população sofre com transtornos de ansiedade. A crise da personagem reflete a realidade de muitos, destacando a importância de reconhecer sinais de problemas mentais e a necessidade de abordagens integradas no tratamento. O psiquiatra Rafael Almeida alerta para a medicalização excessiva e defende que cuidar da saúde mental é um imperativo civilizatório.

Os 18 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do Distrito Federal lançarão o projeto Libertarte, com oficinas criativas em artesanato, música e pintura, promovendo inclusão social e geração de renda. A iniciativa, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), visa qualificar o atendimento e fortalecer a luta antimanicomial. As atividades ocorrerão de junho a outubro, com materiais fornecidos para garantir a continuidade das práticas.

O Núcleo de Pesquisa Pescado para Saúde, com apoio da FAPESP, lançou três materiais educativos sobre os benefícios do consumo de pescado em todas as fases da vida. O projeto visa promover uma alimentação saudável e informada.

A fusão entre a SERAC e a BHub cria um ecossistema empresarial inovador no Brasil, focado no empoderamento feminino e na transformação digital. Com mais de 10 mil clientes e um assistente inteligente, o projeto visa dar voz e autonomia a mulheres no setor.

Nesta terça-feira (15/7), uma ação de acolhimento no Plano Piloto oferecerá serviços de saúde, educação e auxílio de R$ 600 para aluguel a pessoas em situação de rua. A iniciativa inclui vagas em abrigos e programas de qualificação profissional.