Lula critica a elite por falta de investimento em educação e anuncia R$ 74,4 milhões à UFF. Durante a inauguração do novo campus da Universidade Federal Fluminense, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a vergonha da elite brasileira por não garantir acesso à educação aos mais pobres. Ele também anunciou um repasse significativo para a universidade e lançou iniciativas para apoiar cursinhos populares.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, declarou nesta segunda-feira, 14, que a elite brasileira deveria sentir vergonha por não garantir acesso à educação para os mais pobres. A afirmação foi feita durante a inauguração do novo campus da Universidade Federal Fluminense, em Campos dos Goytacazes. Lula destacou que um torneiro mecânico, sem diploma universitário, se tornou o presidente que mais promoveu a criação de universidades e institutos federais no Brasil.
O presidente ressaltou a falta de investimentos na educação ao longo da história do Brasil, afirmando que a elite não reconhecia os brasileiros como cidadãos iguais. Ele mencionou que a primeira universidade federal do país foi criada apenas em 1920, enquanto o Peru já tinha a sua em 1554, evidenciando a desvalorização histórica das classes menos favorecidas.
Lula criticou a visão de alguns setores financeiros que consideram elevados os gastos com a população carente. Ele questionou: “Quanto custa não fazer as coisas no tempo correto neste País?” Essa provocação visa chamar a atenção para a necessidade de investimentos em educação e serviços sociais.
No evento, o presidente anunciou um repasse de R$ 74,4 milhões à Universidade Federal Fluminense e apresentou novos projetos para a educação no Estado do Rio de Janeiro, incluindo a criação da Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP), que oferecerá apoio a cursinhos preparatórios para vestibulares.
Estiveram presentes na cerimônia os ministros Camilo Santana (Educação), Márcio Macedo (Secretaria-Geral) e Renan Filho (Transportes). O prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, foi vaiado, mas Lula pediu respeito ao seu papel institucional, enfatizando que as preferências políticas devem ser manifestadas nas urnas.
A situação atual exige um olhar atento da sociedade civil para a educação e o apoio aos menos favorecidos. Projetos como os anunciados por Lula podem ser impulsionados por iniciativas comunitárias, que visem fortalecer a educação e garantir oportunidades para todos. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na vida de muitos brasileiros.

Inaugurado em Brasília, o polo Criar Jogos oferece curso gratuito de criação de jogos, com foco em acessibilidade e game design, para trezentos jovens. O projeto é apoiado por diversas instituições culturais.

Estão abertas as inscrições para mais de 3,5 mil vagas em cursos gratuitos de cultura em 33 municípios de São Paulo, com opções presenciais, híbridas e online até 1º de junho. A iniciativa do Governo de São Paulo visa qualificar o setor cultural, oferecendo formações como Modelagem Manual em Cerâmica e Regência de Canto Coral.

A Biblioteca Municipal Ziraldo, na Cidade das Artes, já atraiu mais de 10 mil visitantes em um ano, oferecendo mais de 7 mil livros, internet e eventos culturais. O espaço é um marco na Barra da Tijuca.

A Prefeitura de São Paulo ampliou a jornada nas escolas de tempo integral de sete para nove horas diárias, totalizando 50 horas/aula semanais, com novas disciplinas focadas em competências cognitivas e socioemocionais. A medida, aprovada pelo Conselho Municipal de Educação, visa oferecer uma formação mais completa a 414,1 mil alunos da rede municipal.

A 3ª edição do Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil será lançada em 23 de maio, no Teatro Nacional Cláudio Santoro, com a participação de 400 estudantes e uma apresentação musical. O concurso, promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, visa estimular a leitura e a escrita entre jovens, com inscrições abertas até 31 de agosto. A premiação ocorrerá em novembro, com um total de R$ 90 mil distribuídos em prêmios e uma coletânea acessível de poesias.

Lula criticou Jair Bolsonaro por não comparecer à sua posse, afirmando que ele "fugiu como um rato". O presidente anunciou R$ 1,17 bilhão em investimentos em educação para comunidades indígenas e quilombolas.