O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que proíbe testes em animais para cosméticos e produtos de higiene, com dois anos para implementação de métodos alternativos. A nova legislação visa garantir a ética na indústria, excluindo produtos testados em animais e exigindo evidências para regulamentações não cosméticas.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou na quarta-feira uma nova lei que proíbe o uso de animais em testes para cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes. A legislação estabelece que esses testes não serão mais considerados válidos para avaliar a segurança ou os riscos desses produtos. Após a implementação da lei, os estudos que utilizarem testes em animais não poderão ser aceitos.
Os produtos que já passaram por testes em animais antes da nova legislação poderão continuar sendo comercializados. Contudo, a lei prevê exceções para regulamentações não cosméticas, tanto nacionais quanto estrangeiras. As empresas que optarem por essa exceção deverão apresentar evidências que comprovem a necessidade do uso de testes em animais para fins não cosméticos.
Além disso, as fabricantes que utilizarem esses métodos não poderão exibir em seus rótulos logotipos ou selos que indiquem que seus produtos são "não testados em animais" ou "livres de crueldade". A sanção da lei foi publicada no Diário Oficial na quinta-feira, marcando um avanço significativo nas práticas de teste de produtos no Brasil.
As autoridades sanitárias têm um prazo de dois anos para desenvolver e implementar medidas que garantam a utilização de métodos alternativos de teste. Isso inclui a elaboração de um plano estratégico para promover esses novos métodos no país e a definição de formas de fiscalização para assegurar que os dados obtidos sejam provenientes dos novos testes.
A proibição do uso de animais em testes de cosméticos e produtos de higiene representa um passo importante em direção a práticas mais éticas e sustentáveis na indústria. Essa mudança reflete a crescente demanda da sociedade por alternativas que respeitem os direitos dos animais e promovam a segurança dos consumidores.
Nesta nova fase, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que busquem alternativas éticas e sustentáveis. Projetos que promovam a pesquisa e o desenvolvimento de métodos de teste sem crueldade podem se beneficiar do apoio coletivo, contribuindo para um futuro mais justo e responsável.
Estudo da Unicamp revela a presença de 14 agrotóxicos na água da chuva em São Paulo, incluindo substâncias proibidas, alertando para riscos à saúde e contaminação ambiental. A pesquisa destaca a dispersão de contaminantes em áreas urbanas e rurais.
Pesquisadores e vinícolas do Rio Grande do Sul adotam novas tecnologias para enfrentar desafios climáticos na vitivinicultura, resultando em uma safra excepcional. A Serra Gaúcha, apesar da estiagem em outras regiões, obteve alta qualidade na produção de uvas, com práticas inovadoras que garantem resiliência e sustentabilidade.
O Ministério do Meio Ambiente criticou o Projeto de Lei 2.159/2021, que altera o licenciamento ambiental, alegando riscos à segurança ambiental e violação de direitos constitucionais. A proposta, que tramita há mais de 20 anos, pode desburocratizar processos, mas ambientalistas alertam para possíveis danos a comunidades tradicionais e à gestão socioambiental.
O Ministério da Justiça solicitou R$ 150 milhões do Fundo Amazônia para combater queimadas no Cerrado e Pantanal, ampliando o uso do fundo além da Amazônia. O Projeto Manejo Integrado do Fogo visa reforçar a estrutura dos Corpos de Bombeiros.
A Motiva se junta à TNFD, focando na conservação ambiental e na redução de impactos de suas rodovias. A empresa finaliza um estudo para implementar ações de proteção da fauna e reflorestamento.
Al Gore elogia o modelo de financiamento do BNDES para energias renováveis no Brasil, considerando-o um exemplo para outros países. Ele expressa otimismo sobre a COP30 em Belém, apesar dos desafios da exploração de combustíveis fósseis.