O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vetou 63 dispositivos do projeto que flexibiliza o licenciamento ambiental, preservando normas de proteção. O governo enviou novas propostas ao Congresso, incluindo a manutenção do Licenciamento Ambiental Especial em três fases.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vetou sessenta e três dispositivos do projeto que visava flexibilizar as regras de licenciamento ambiental no Brasil. O veto ocorreu na sexta-feira e foi acompanhado pelo anúncio de um novo projeto de lei que busca corrigir lacunas na legislação atual. Além disso, uma Medida Provisória foi enviada ao Congresso para que o modelo de Licença Ambiental Especial (LAE) entre em vigor, mantendo a análise em três fases, ao contrário da proposta original que previa uma única etapa.
O governo justificou os vetos afirmando que os trechos barrados garantem a proteção ambiental e a segurança jurídica. Entre os dispositivos vetados, destaca-se a Licença por Adesão e Compromisso (LAC), que não será válida para projetos de médio potencial poluidor. Também foram barrados doze dispositivos que permitiam a criação de regras estaduais e municipais sem padronização nacional, o que poderia gerar insegurança jurídica.
Outros vetos importantes incluem a proteção especial à Mata Atlântica e a restrição da consulta a povos indígenas e comunidades quilombolas em projetos que afetem seus territórios. O presidente vetou ainda a dispensa de licenciamento ambiental para produtores rurais com Cadastro Ambiental Rural (CAR) pendente de análise e trechos que permitiam compensações ambientais desconectadas do território afetado.
O veto também abrangeu um artigo que retirava o caráter vinculante das manifestações do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e outros órgãos em obras nas Unidades de Conservação, que passariam a ser apenas consultivas. O governo, por meio da Medida Provisória, reafirmou a necessidade de manter o Licenciamento Ambiental Especial em três fases para garantir um processo mais rigoroso de análise.
Além disso, foi vetado um dispositivo que enfraquecia a responsabilidade das instituições financeiras em casos de danos ambientais relacionados a projetos que elas financiam. Essas medidas visam assegurar que as atividades econômicas não comprometam a integridade ambiental e a segurança das comunidades afetadas.
Em um cenário onde a proteção ambiental é crucial, iniciativas que promovam a conscientização e a preservação do meio ambiente devem ser apoiadas. A união da sociedade civil pode ser fundamental para fortalecer projetos que visem a sustentabilidade e a proteção dos direitos das comunidades impactadas por grandes obras e projetos. Juntos, podemos fazer a diferença e garantir um futuro mais sustentável.

A Universidade de Brasília (UnB) se prepara para a "Feira de Oportunidades — Vem pra UnB", de 27 a 29 de agosto, visando acolher novos alunos e discutir a greve dos servidores. A reitora Rozana Naves destacou a importância do Instituto Nacional do Cerrado, que será criado em conexão com a COP-30, ressaltando a necessidade de proteger esse bioma vital.

Ibama intensifica fiscalização em áreas indígenas da Amazônia Legal, confirmando extração ilegal de madeira no Parque do Xingu e poluição do rio Pixaxa por garimpos na Terra Indígena Menkragnoti. Equipamentos foram apreendidos e inutilizados.

O escritório Gávea, liderado pelos arquitetos Alziro Carvalho Neto e Felipe Rio Branco, projetou cabanas autônomas em Areal, RJ, para retiros espirituais, priorizando sustentabilidade e uso de materiais locais. As construções, com 26 m², utilizam técnicas ecológicas e oferecem conforto, promovendo a conexão com a natureza.

Pau-brasil, essencial para a música, enfrenta risco de extinção. Proposta de proteção na Cites será votada no Uzbequistão, com apoio de especialistas e necessidade de políticas públicas eficazes.

Calor extremo se aproxima do Brasil, aumentando o risco de incêndios na Amazônia e no Pantanal. O governo cria sala de crise para monitorar queimadas e reforçar punições a crimes ambientais.

Uma pesquisa da Nexus revela que 81% dos brasileiros evitam desperdício e 75% separam materiais para reciclagem, mas a falta de coleta seletiva é um obstáculo significativo. O estudo, realizado em parceria com o Sindicato da Indústria de Material Plástico de São Paulo, destaca a conscientização sobre o impacto do plástico e a necessidade de informações para promover a reciclagem.