Macaco Branco, mestre de bateria da Unidos de Vila Isabel, promove roda de sambas de enredo no Teatro Rival Petrobras, celebrando a tradição e a cultura afro-brasileira.

Macaco Branco, mestre de bateria da Unidos de Vila Isabel, organiza uma roda de sambas de enredo no Teatro Rival Petrobras, no Centro do Rio, homenageando sambas clássicos e seus intérpretes. O evento, que ocorre na terça-feira, faz parte do projeto Roda de Enredo e destaca a influência da religiosidade e da cultura africana na sua trajetória musical. Ele acredita que a nostalgia é uma força poderosa que conecta as pessoas ao samba.
Com apenas trinta e sete anos, Macaco Branco revela um gosto musical que transcende sua geração, mencionando artistas como Marvin Gaye e Phil Collins. Ele expressa que essas músicas evocam emoções profundas, ligadas a memórias de sua infância. Essa conexão emocional também se estende aos sambas de enredo, que ele considera fundamentais para sua formação musical e cultural.
O mestre de bateria cresceu em Vila Isabel, onde sua família tem raízes profundas. Seu bisavô e o avô de sua esposa trabalharam na famosa fábrica de tecidos mencionada por Noel Rosa em "Três apitos". Desde pequeno, Macaco Branco sonhava em desfilar na escola de samba, criando suas próprias alas com bonecos e improvisando com latas e palitos. Sua dedicação ao samba o levou a se tornar responsável pela ala dos tamborins aos dezesseis anos.
A trajetória de Macaco Branco ganhou destaque quando foi convidado pela cantora Mart’nália para participar de gravações e shows. Desde então, a parceria se consolidou, e ele se tornou um artista reconhecido. Em 2019, ele assumiu a direção da bateria da Unidos de Vila Isabel, conquistando prêmios importantes em seu primeiro ano, como o Estandarte de Ouro de revelação do carnaval.
Macaco Branco também é ogã do Candomblé Nação Angola e acredita que sua religiosidade está intimamente ligada ao samba. Ele menciona que a experiência em Angola o ensinou sobre o semba, uma dança que influenciou o samba. Essa conexão com a cultura africana é uma parte essencial de seu trabalho, que busca resgatar a tradição e a essência do samba.
O amor pelo samba é uma herança que Macaco Branco compartilha com seus filhos, que já participam das rodas de samba. A popularidade do filho mais velho nas redes sociais, após uma apresentação, demonstra o potencial da nova geração no cenário musical. Projetos que valorizam a cultura e a tradição do samba merecem apoio da sociedade civil, pois fortalecem a identidade cultural e promovem a inclusão social.

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro reinicia o projeto "Ópera do Meio-Dia" em 29 de abril, com apresentações gratuitas de solistas do Coro, começando com "Don Pasquale".

O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília receberá a temporada "Amazônia em movimento" do Corpo de Dança do Amazonas, com apresentações de 9 a 27 de outubro. Os ingressos custarão R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada). A programação inclui seis espetáculos e uma oficina de dança contemporânea com Mário Nascimento, que visa promover intercâmbio cultural e formação de público. A companhia, que celebra 26 anos, já teve sucesso em Brasília e espera repetir a experiência.

Zezé Motta estreia a peça "Vou fazer de mim um mundo" no Centro Cultural Banco do Brasil, adaptando a obra de Maya Angelou. A produção, que aborda a luta contra o racismo, terá sessões até 5 de outubro e acessibilidade em Libras.

O Sesc levará 17 autoras à Feira Literária de Paraty (Flip) 2025, com mesas focadas em vozes femininas e temas como experiências editoriais independentes e poesia. O evento ocorrerá de 30 de julho a 3 de agosto.

O Cine Paissandu reabre neste sábado (16) com a mostra “Caverna fantasma”, de Manoela Cezar, que apresenta videoinstalações refletindo a nova relação do espaço com os carros. O local, que já foi um cinema sofisticado, agora é um estacionamento, e as obras buscam resgatar sua identidade. A artista propõe uma reflexão sobre abandono e futuro, transformando carros em novos espectadores. A visitação é gratuita, de quarta a domingo, até 31 de agosto.

João Moreira Salles lança "Minha terra estrangeira" no festival É Tudo Verdade, abordando a realidade indígena no Brasil com debates programados. O filme é uma colaboração com o Coletivo Lakapoy.