Medicamentos como Ozempic, Wegovy e Mounjaro são eficazes na perda de peso, mas requerem acompanhamento multidisciplinar ao serem interrompidos para evitar o efeito rebote. Especialistas destacam a importância de nutricionistas e psicólogos nesse processo, já que a obesidade é uma doença crônica que demanda cuidados contínuos.

Medicamentos como Ozempic e Wegovy, da Novo Nordisk, e Mounjaro, da Eli Lilly, têm ganhado destaque por seus efeitos na perda de peso. Originalmente aprovados para o tratamento do diabetes tipo 2, esses medicamentos, conhecidos como "canetas emagrecedoras", são amplamente utilizados para combater a obesidade. A semaglutida, presente no Ozempic e no Wegovy, regula a secreção de insulina e retarda o esvaziamento gástrico, promovendo saciedade. O Mounjaro, com tirzepatida, atua em dois hormônios, GLP-1 e GIP, e demonstrou resultados superiores em ensaios clínicos.
Após o término do tratamento, especialistas alertam para a importância do acompanhamento multidisciplinar. Tarissa Petry, endocrinologista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, enfatiza que a retirada dos medicamentos deve ser gradual e supervisionada por uma equipe que inclua nutricionistas e psicólogos. Isso é crucial para evitar o "efeito rebote", que é o reganho de peso após a interrupção do uso.
Petry explica que esses medicamentos atuam diretamente no centro da saciedade, tornando o desmame mais tranquilo. Com o suporte adequado, os pacientes aprendem a fazer escolhas alimentares saudáveis, minimizando a fome intensa que pode surgir após a suspensão do tratamento. A obesidade é uma doença crônica, assim como o diabetes tipo 2, e requer acompanhamento contínuo mesmo após a perda de peso.
A especialista ressalta que a culpa pelo efeito rebote não deve recair sobre o paciente, mas sim sobre a própria doença, que possui fatores genéticos que dificultam a manutenção do peso. O corpo tende a resistir à perda de peso, tornando o metabolismo mais lento e aumentando a produção de hormônios que estimulam a fome.
Para mitigar os efeitos da interrupção do uso desses medicamentos, é essencial que os pacientes pratiquem exercícios físicos e adotem um estilo de vida saudável desde o início do tratamento. A mudança de hábitos deve ser gradual e acompanhada por profissionais, garantindo que os pacientes desenvolvam disciplina e habilidades para manter a saúde a longo prazo.
Nessa situação, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que promovem a saúde e o bem-estar de pessoas que enfrentam a obesidade devem ser incentivados, garantindo que todos tenham acesso a suporte e recursos para uma vida mais saudável.

Brasil carece de equipamentos PET-CT; estudo revela necessidade de 512 unidades. Um estudo recente destaca a grave escassez de equipamentos de diagnóstico PET-CT no Brasil, onde apenas 119 unidades atendem a uma população de 212 milhões. A pesquisa, conduzida por especialistas em tecnologia, aponta que 110 milhões de brasileiros estão sem acesso a esses serviços essenciais, especialmente nas regiões Norte e em áreas carentes. A análise revela que, mesmo com a adição de novos equipamentos, mais de 15 milhões de pessoas ainda ficariam desassistidas devido à desigualdade geográfica.

Médicos do Hospital das Clínicas de São Paulo inovaram ao usar membrana amniótica como curativo para queimaduras, com recomendação do SUS para adoção em hospitais, aguardando regulamentação. Essa técnica, que acelera a cicatrização e reduz a dor, pode aumentar em até quatro vezes os estoques disponíveis do material.

Leitura é uma ferramenta poderosa na prevenção e recuperação de demências, como o Alzheimer, ao fortalecer conexões neurais e melhorar a cognição, segundo especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

A prática de exercícios físicos após os 50 anos é essencial para combater a perda muscular e prevenir doenças crônicas. Especialistas recomendam atividades de baixo impacto, como musculação adaptada, pilates e hidroginástica, para melhorar a qualidade de vida e a autonomia.

A Anvisa autorizou testes clínicos da vacina contra a gripe aviária do Instituto Butantan, que poderá produzir 30 milhões de doses. A pesquisa envolve 700 voluntários e visa preparar o Brasil para possíveis pandemias.

O Brasil enfrenta um aumento alarmante nos casos de gripe, especialmente pelo vírus influenza A, com internações em crianças e idosos. O boletim da Fiocruz alerta que 20 estados estão em risco elevado. A vacinação foi ampliada em São Paulo para todos a partir de seis anos.