Uma revisão sistemática de 2024 revela que microplásticos podem prejudicar a saúde reprodutiva, digestiva e respiratória, além de estarem ligados a doenças como câncer e demência. A pesquisa destaca a necessidade de reduzir a exposição a esses contaminantes.
Microplásticos, fragmentos de plástico com menos de cinco milímetros, estão presentes em diversos ambientes e organismos, gerando preocupações sobre seus impactos na saúde humana e no meio ambiente. Uma revisão sistemática realizada em 2024 revelou que esses poluentes podem afetar negativamente a saúde reprodutiva, digestiva e respiratória, além de estarem associados a doenças graves como câncer e demência. A pesquisa destaca a necessidade urgente de entender melhor esses efeitos.
Estudos indicam que microplásticos podem causar inflamação crônica, aumentando o risco de câncer de cólon e pulmão. Além disso, a presença desses fragmentos em órgãos como fígados, cérebros e placentas levanta questões sobre a segurança dos alimentos e do ar que respiramos. A exposição a microplásticos ocorre de várias formas, incluindo a degradação de pneus e embalagens plásticas que contaminam alimentos e bebidas.
Para reduzir a exposição a microplásticos, especialistas recomendam mudanças no estilo de vida. Isso inclui evitar alimentos ultraprocessados e embalados, que frequentemente contêm substâncias químicas relacionadas ao plástico. Preparar refeições em casa e optar por produtos em embalagens de vidro são algumas das estratégias sugeridas. Além disso, é importante evitar o uso de plásticos no micro-ondas, pois o aquecimento pode liberar microplásticos nos alimentos.
Outra recomendação é minimizar a poeira em casa, que pode acumular microplásticos. Utilizar aspiradores com filtro HEPA e panos úmidos para limpeza pode ajudar a reduzir a presença desses poluentes. A escolha de produtos de limpeza e cuidados pessoais sem fragrâncias e microplásticos também é fundamental para limitar a exposição.
Adotar uma dieta baseada em plantas e consumir alimentos de menor na cadeia alimentar, como peixes menores, pode ser uma estratégia eficaz para reduzir a ingestão de microplásticos. A pesquisa sugere que produtos químicos são mais prevalentes em animais maiores, tornando a escolha de alimentos mais saudáveis uma prioridade. Essas mudanças podem contribuir para a saúde geral e a redução da exposição a contaminantes.
Em um cenário onde a contaminação por microplásticos é uma preocupação crescente, a união da sociedade é essencial. Projetos que visem a conscientização e a redução do uso de plásticos podem ter um impacto significativo. A mobilização em torno dessas questões pode ajudar a promover um ambiente mais saudável e seguro para todos.
A Organização Meteorológica Mundial alerta que há 80% de chance de um recorde anual de calor nos próximos cinco anos, com riscos crescentes para saúde e ecossistemas. O relatório destaca a possibilidade alarmante de um ano com temperatura 2 °C acima dos níveis pré-industriais antes de 2030.
Mudanças climáticas podem expandir a área de risco da Doença de Chagas no Brasil até 2080, afetando regiões antes seguras, como a Amazônia, devido à adaptação do vetor barbeiro, segundo estudos de universidades e institutos.
Em 2024, 44% das instituições financeiras no Brasil relataram impactos diretos do clima, um aumento alarmante em relação aos anos anteriores, refletindo um "novo normal" de riscos climáticos. Eventos como enchentes e secas intensificaram a preocupação com a inadimplência no agronegócio, setor altamente exposto. A Confederação Nacional das Seguradoras estima indenizações anuais entre R$ 4 bilhões e R$ 4,5 bilhões em seguros rurais, evidenciando a crescente frequência de desastres naturais.
Chef Saulo Jennings, embaixador da culinária amazônica, será destaque na COP30 em Belém, promovendo a biodiversidade e políticas públicas através da gastronomia local.
Imagens recentes do Ibama revelam a devastação causada pela mineração ilegal na Terra Indígena Kayapó, no Pará, com impactos ambientais e sociais alarmantes. A atividade garimpeira, que já ocupava 16,1 mil hectares, afeta a fauna e flora locais, além de ameaçar a saúde das comunidades indígenas.
O Jockey Club de São Paulo enfrenta uma crise financeira com dívidas de R$ 860 milhões e desinteresse do público, enquanto a prefeitura planeja desapropriar o terreno para um parque e um centro de equinoterapia. A proposta de parceria público-privada do clube visa preservar suas atividades, mas a disputa judicial e a avaliação do terreno complicam a situação.