O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional anunciou um investimento de R$ 1,84 milhão para o sistema “Monitorando Águas”, que usará geotecnologias na revitalização de bacias hidrográficas. A iniciativa visa aumentar a transparência e eficiência nas ações, focando nos rios São Francisco e Parnaíba, e será executada pelo Instituto Avançado de Pesquisa e Estudos do Cerrado.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) anunciou um investimento de R$ 1,84 milhão para a implementação do sistema “Monitorando Águas”. A iniciativa, coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Hídrica (SNSH), visa aprimorar o controle e a transparência nas ações de revitalização das bacias hidrográficas, especialmente nas regiões dos rios São Francisco e Parnaíba.
O sistema utilizará geotecnologias para identificar áreas críticas, monitorar resultados e apoiar gestores públicos na tomada de decisões estratégicas. O projeto é parte do Programa Nacional de Revitalização de Bacias Hidrográficas e será executado pelo Instituto Avançado de Pesquisa e Estudos do Cerrado (IAPEC), com recursos provenientes dos Comitês Gestores das Contas de Programas de Revitalização (CPRs).
Com a utilização de plataformas integradas do ecossistema Esri, referência em soluções geoespaciais, o sistema permitirá um acompanhamento detalhado das iniciativas de revitalização. Segundo Nelton Miguel Friedrich, diretor de Revitalização de Bacias Hidrográficas e Segurança Hídrica da SNSH, a plataforma aberta facilitará a identificação das ações em cada território e os benefícios gerados para a população.
A iniciativa é estruturada em três metas principais, com entregas previstas ao longo de trinta e seis meses. A primeira meta consiste na criação de um banco de dados geográficos estruturado e interoperável. A segunda etapa envolve o desenvolvimento de produtos digitais, como webmaps e dashboards interativos. Por fim, serão produzidos indicadores de desempenho e ações de capacitação para os usuários do sistema.
Além de promover a integração de dados e o monitoramento contínuo das ações de revitalização, o sistema permitirá diagnósticos mais precisos sobre a situação das bacias. Isso é crucial para enfrentar desafios como a degradação ambiental e a escassez hídrica. O projeto reafirma o compromisso do MIDR com a sustentabilidade ambiental e a segurança hídrica.
Iniciativas como essa são fundamentais para garantir a qualidade da água e a preservação dos recursos naturais. A união da sociedade civil pode ser um grande impulso para apoiar projetos que visem a revitalização das bacias hidrográficas e a melhoria da qualidade de vida das comunidades afetadas.

Uma pesquisa da Nexus revela que 81% dos brasileiros evitam desperdício e 75% separam materiais para reciclagem, mas a falta de coleta seletiva é um obstáculo significativo. O estudo, realizado em parceria com o Sindicato da Indústria de Material Plástico de São Paulo, destaca a conscientização sobre o impacto do plástico e a necessidade de informações para promover a reciclagem.

O Piauí lançará créditos de carbono para combater o desmatamento, com investimento de até R$ 20 milhões da Silvania e apoio técnico da Systemica, visando reduzir o desmatamento em 10% ao ano até 2030.

O Parque Caminhos do Mar, entre São Bernardo do Campo e Cubatão, oferece 70% de desconto nos ingressos durante as férias de julho e inaugurou uma nova área de camping, promovendo turismo sustentável.

A COP30, marcada para 10 de novembro em Belém (PA), enfrenta atrasos na entrega das novas metas climáticas, com apenas 25 países apresentando suas NDCs até julho. A falta de consenso sobre financiamento e transição energética gera preocupações.

A pré-COP em Bonn revelou desconfiança nas negociações climáticas, com dificuldades em consenso sobre financiamento e a Meta Global de Adaptação, além de restrições à participação da sociedade civil. A conferência, que prepara a COP30 em Belém, enfrentou intensas divergências e censura em protestos, destacando a necessidade de ampliar a participação e garantir financiamento justo para enfrentar as mudanças climáticas.

Pesquisa da Universidade da Califórnia em San Diego e do Instituto Nacional do Câncer revela que a poluição do ar causa mutações no DNA de não fumantes, elevando o risco de câncer de pulmão. O estudo, publicado na revista Nature, analisou mais de 800 tumores e encontrou alterações genéticas semelhantes às de fumantes, especialmente no gene TP53. A pesquisa destaca que a poluição está diretamente ligada ao aumento de mutações e ao envelhecimento celular, com telômeros encurtados. O câncer de pulmão, um dos mais letais, afeta 25% dos casos em não fumantes, evidenciando a urgência de políticas de saúde ambiental.