Evento em Petrolina discute o legado socioambiental do Projeto de Integração do Rio São Francisco, destacando avanços na gestão ambiental e o impacto positivo em 12 milhões de pessoas em 390 municípios. A iniciativa, promovida pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, reúne especialistas para debater ações de conservação e desenvolvimento sustentável.
O evento “Legado Socioambiental do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF)” teve início em Petrolina, Pernambuco, no dia treze de agosto de dois mil e vinte e cinco. Promovido pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), o encontro visa discutir os avanços na gestão ambiental do PISF, a maior obra de infraestrutura hídrica do Brasil. O evento reúne especialistas e gestores até o dia quinze de agosto, com o intuito de divulgar os resultados sociais e ambientais do projeto.
Durante a programação, os participantes debatem ações de conservação da biodiversidade, monitoramento de fauna e flora, preservação do patrimônio arqueológico e estratégias para mitigar impactos ambientais. O secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira, destacou que o PISF transformou a realidade de uma região historicamente afetada pela escassez de água, beneficiando doze milhões de pessoas em trezentos e noventa municípios.
Vieira enfatizou que o projeto foi desenvolvido com um compromisso ambiental e social rigoroso, envolvendo comitês de bacia e organizações civis. Ele também mencionou que o PISF criou novas oportunidades para famílias realocadas, com vilas produtivas rurais em funcionamento, assegurando a sustentabilidade das comunidades. O evento inclui debates sobre aprendizados e recomendações para futuros projetos, além de avanços no monitoramento da qualidade ambiental.
Desde sua concepção, mais de cem programas ambientais e sociais foram implementados em parceria com instituições como a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O diretor do Departamento de Projetos Estratégicos do MIDR, Bruno Cravo, ressaltou que o verdadeiro desenvolvimento regional deve unir progresso social, ambiental e científico.
A coordenadora-geral de Programas Ambientais do MIDR, Elianeiva Odisio, destacou a importância das ações ambientais do projeto, que já atende quinhentos e dezesseis municípios e poderá alcançar quinhentos e sessenta e três com a expansão dos ramais Oeste e Leste. O reitor da Univasf, Telio Nobre Leite, compartilhou sua experiência com o PISF, afirmando que é possível conciliar grandes obras de infraestrutura com a preservação ambiental e o cuidado com as comunidades.
O evento em Petrolina é uma oportunidade para fortalecer o diálogo entre pesquisadores e gestores, contribuindo para o aprimoramento das políticas de gestão ambiental no semiárido brasileiro. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a segurança hídrica e o desenvolvimento sustentável, beneficiando as comunidades impactadas pelo projeto.
O Parque Nacional da Tijuca celebra 64 anos com uma programação diversificada, incluindo Banho de Floresta e trilhas para crianças, promovendo a conexão com a natureza e a educação ambiental. A celebração contará com atividades gratuitas, exposições e uma cerimônia de aniversário com premiação.
Pesquisadores da Ufal e da Universidade do Havaí encontraram microplásticos em placentas e cordões umbilicais de gestantes brasileiras, levantando preocupações sobre a saúde fetal e a gestão de resíduos.
Proprietários rurais de São Paulo conhecem a legislação sobre áreas de preservação, mas priorizam benefícios econômicos em vez de restaurar florestas, ignorando o sequestro de carbono. A pesquisa da Esalq-USP revela a necessidade de maior conscientização e incentivo econômico para a restauração florestal.
Ibama inaugura base de combate a incêndios florestais na Terra Indígena Las Casas, no Pará, operada por brigadistas indígenas, promovendo a gestão ambiental e o diálogo intercultural. A estrutura é um avanço na proteção da Amazônia.
O Brasil emitiu seus primeiros créditos de carbono por agricultura regenerativa, com certificação da Verra, destacando-se no mercado global e promovendo práticas sustentáveis em propriedades rurais. A Fazenda Flórida, no Mato Grosso do Sul, é um modelo de sucesso, utilizando tecnologia avançada para monitoramento e promovendo resiliência climática e aumento da produtividade agrícola.
Desmatamento no Brasil caiu 32,4% em 2024, com exceção da Mata Atlântica, afetada por enchentes. A Amazônia e o Cerrado concentraram 83% da perda, refletindo ações de combate ao desmatamento.