Estudos recentes revelam que ondas de calor estão elevando as taxas de mortalidade por problemas neurológicos, afetando especialmente crianças e populações vulneráveis. O aumento das temperaturas agrava condições como epilepsia e AVC, evidenciando a urgência de ações para mitigar os impactos das mudanças climáticas na saúde.

Estudos recentes revelam que as ondas de calor estão elevando as taxas de mortalidade relacionadas a problemas neurológicos, afetando principalmente crianças e populações vulneráveis. Um caso emblemático é o de um menino diagnosticado com a Síndrome de Dravet, que sofre convulsões desencadeadas pelo calor. Sua mãe, Stephanie Smith, relata que as convulsões se intensificam durante os meses quentes, refletindo a realidade de muitas famílias que enfrentam desafios semelhantes.
O neurologista Sanjay Sisodiya, da University College London, destaca que diversas condições neurológicas, como epilepsia e AVC (acidente vascular cerebral), são agravadas pelo aumento da temperatura. Durante a onda de calor na Europa em 2023, cerca de sete por cento das mortes adicionais foram atribuídas a problemas neurológicos, um padrão também observado em ondas de calor anteriores no Reino Unido.
O cérebro humano, que raramente ultrapassa um grau Celsius acima da temperatura corporal, é altamente sensível ao calor. O aumento das temperaturas pode afetar a capacidade de decisão e aumentar comportamentos de risco. Pacientes com condições neurológicas são particularmente vulneráveis, pois podem ter comprometida a capacidade de regular a temperatura corporal, aumentando o risco de complicações durante ondas de calor.
Além disso, o calor extremo está associado ao aumento de casos de AVC. Um estudo em 25 países revelou que, para cada mil mortes, os dias mais quentes contribuíam para duas mortes adicionais. Essa situação é ainda mais crítica em países de baixa e média renda, onde as taxas de AVC são mais altas e as mudanças climáticas agravam as desigualdades em saúde.
O impacto do calor também se estende ao neurodesenvolvimento infantil. Pesquisas indicam que ondas de calor estão ligadas a um aumento de vinte e seis por cento nos partos prematuros, que podem resultar em atrasos no desenvolvimento neurológico. O calor excessivo pode sobrecarregar o cérebro, tornando-o mais suscetível a doenças neurodegenerativas e afetando a barreira hematoencefálica, que protege o cérebro de toxinas.
Esses dados alarmantes ressaltam a urgência de ações coletivas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas sobre a saúde neurológica. A mobilização da sociedade civil pode ser crucial para apoiar iniciativas que visem proteger as populações mais vulneráveis e promover a saúde mental em tempos de calor extremo.

Ibama monitora baleia-franca e filhote em Palhoça (SC) após mãe ser vista com rede de pesca na cabeça, sem comprometer comportamento natural. A equipe técnica garante acompanhamento contínuo e orienta a comunidade local.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou a utilização de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) para reconstruir a infraestrutura após as enchentes de 2024. O estado destinará R$ 14 bilhões, que deixará de pagar à União até 2027, para investimentos em resiliência climática, visando ampliar obras sem onerar os usuários.

A organização A Vida no Cerrado (Avinc) promove a valorização e preservação do Cerrado, com foco em educação socioambiental e políticas públicas. Fundada durante a pandemia, a Avinc já conta com 46 voluntários e conquistou a inclusão da Semana do Cerrado no calendário escolar, visando conscientizar sobre a importância desse bioma.

A ilha de St. Paul, no mar de Bering, enfrenta um inverno sem gelo marinho, resultando na morte de milhões de aves e caranguejos, colapso da pesca e aumento nos preços dos alimentos. A comunidade local, composta por 338 residentes, luta para sobreviver em meio a mudanças climáticas devastadoras.

Relatório revela que jatos particulares nos EUA são responsáveis por 65% dos voos e 55% das emissões globais, com o Aeroporto Van Nuys se destacando como um dos mais poluentes. O uso crescente de jatos particulares aumentou suas emissões em 25% na última década.

Estudo da Unesp revela que a crise climática pode reduzir em até 50% as áreas de cultivo de café no Brasil até 2080, afetando especialmente Minas Gerais. Técnicas de manejo são sugeridas.