Mulheres estão redefinindo o atletismo, com Tara Dower quebrando o recorde da Trilha dos Apalaches e Audrey Jimenez se destacando na luta livre, desafiando estereótipos de resistência e força.
Em setembro de 2024, Tara Dower quebrou o recorde da Trilha dos Apalaches, completando o percurso em 40 dias, 18 horas e 6 minutos, superando o tempo do recordista anterior, um homem, por 13 horas. No mesmo ano, Audrey Jimenez fez história ao se tornar a primeira garota a conquistar um título estadual de luta livre da Divisão 1 do ensino médio no Arizona, competindo contra meninos. Esses feitos demonstram que as mulheres estão não apenas alcançando, mas superando os homens em resistência e recuperação em diversos esportes.
Além de Dower e Jimenez, outras atletas femininas têm se destacado em competições desafiadoras. Jasmin Paris, em 2024, tornou-se uma das poucas a completar a rigorosa corrida Barkley Marathons de 160 quilômetros em menos de 60 horas, enquanto amamentava. Na natação de longa distância, as mulheres têm estabelecido recordes que se tornaram comuns na comunidade. Barbara "Babsi" Zangerl, no ano passado, foi a primeira a escalar El Capitan em menos de três dias, sem quedas e sem prática prévia.
Esses feitos atléticos não são apenas marcos individuais, mas também representam uma redefinição cultural sobre a capacidade das mulheres. Especialistas afirmam que estamos começando a entender melhor o que os corpos femininos podem realizar. A fisiologista Stacy Sims, da Universidade Stanford, destaca que mulheres mais velhas estão quebrando recordes em levantamento de peso, mostrando que a força não tem idade.
Historicamente, a força era vista como uma qualidade masculina, mas a resistência, recuperação e adaptabilidade são igualmente cruciais para o desempenho esportivo. Pesquisas indicam que a fisiologia feminina oferece vantagens nessas áreas. Os músculos femininos, por exemplo, se fatigam mais lentamente, permitindo que as mulheres realizem mais repetições de forma consistente, mesmo com pesos menores.
Além disso, estudos mostram que as mulheres se recuperam mais rapidamente de treinos intensos. O estrogênio, presente em maior quantidade nos corpos femininos, pode reduzir a inflamação e auxiliar na recuperação muscular. Embora haja uma maior propensão a certos tipos de lesões, a pesquisa ainda é baseada predominantemente em corpos masculinos, o que pode não refletir as necessidades específicas das mulheres.
Esses avanços no desempenho feminino no esporte são inspiradores e mostram a necessidade de mais apoio e pesquisa voltada para atletas mulheres. Projetos que promovem a inclusão e o desenvolvimento de atletas femininas podem fazer a diferença, ajudando a transformar a narrativa do atletismo e a apoiar essas conquistas notáveis. A união da sociedade civil pode ser fundamental para impulsionar essas iniciativas e garantir que mais mulheres tenham a oportunidade de brilhar no esporte.
O Brasil enfrenta um aumento alarmante no tabagismo, com a taxa de fumantes adultos subindo de 9,3% para 11,6% nas capitais, segundo dados do Ministério da Saúde. Essa situação exige novas estratégias de combate à saúde pública.
O Palácio Gustavo Capanema reabre no dia 20 após seis anos fechado, com 60% das instalações abertas ao público, destacando sua importância cultural e administrativa. A ministra Margareth Menezes enfatizou a relevância do espaço, que também abrigará órgãos públicos.
Um estudo da Universidade de Michigan revela que 20 minutos em ambientes naturais, três vezes por semana, podem reduzir o estresse e promover o bem-estar. A pesquisa destaca a importância do contato com a natureza para a saúde mental e física.
Biblioteca comunitária no Parque Ecológico Olhos D’Água, em Brasília, promove conhecimento e interação social, atraindo frequentadores como a nutricionista Nadir Naupe e o jornalista Jack Ball. O espaço, que funciona por meio de doações e voluntariado, oferece uma diversidade de livros e é um ponto de encontro para a comunidade.
A presidente do Superior Tribunal Militar, Maria Elizabeth Rocha, propõe letramento antidiscriminatório nas escolas militares após ouvir queixas de líderes indígenas sobre o tratamento das Forças Armadas. A iniciativa visa promover respeito às culturas originárias e aumentar a representatividade indígena nas instituições militares.
A Semana da Luta Antimanicomial foi inaugurada no Caps II de Taguatinga, promovendo inclusão social e valorização do cuidado em liberdade. O evento, que ocorre até sexta-feira, inclui palestras e oficinas.