Foi criada a Área de Proteção Ambiental (APA) da Foz do Rio Doce, com 45.417 hectares, como parte do acordo judicial pós-rompimento da barragem de Fundão, beneficiando comunidades tradicionais e a biodiversidade local.
A Área de Proteção Ambiental (APA) da Foz do Rio Doce foi oficialmente criada, abrangendo 45.417 hectares entre as cidades de Linhares e Aracruz, no Norte do Espírito Santo. O decreto foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e faz parte de um acordo judicial para reparar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão em Mariana (MG), em 2015. Esta é a maior das três unidades de conservação estabelecidas na mesma data.
A região da foz do Rio Doce é reconhecida por sua rica biodiversidade, abrigando 255 espécies de aves, 47 de anfíbios, 54 de répteis e 54 de mamíferos. A criação da APA permitirá que comunidades tradicionais, incluindo pescadores, indígenas e quilombolas, desenvolvam atividades sustentáveis, promovendo a proteção ambiental e a preservação dos recursos naturais.
O analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Antônio de Pádua, destacou que a nova gestão da área será feita por um conselho que incluirá a participação da comunidade local. Essa governança visa ordenar a pesca na região, mantendo as características artesanais e promovendo um uso racional dos recursos.
A APA também desempenha um papel crucial na proteção de espécies marinhas ameaçadas, como o mero e a tartaruga-de-couro, sendo a única área continental de desova dessa tartaruga no Brasil. A preservação dessas espécies é vital para a biodiversidade e a saúde dos ecossistemas marinhos.
Além da APA da Foz do Rio Doce, foram criadas outras duas unidades de conservação no Paraná, com o objetivo de preservar florestas de araucárias e melhorar as condições de vida das comunidades locais. Essas iniciativas refletem um compromisso com a conservação ambiental e a valorização das comunidades tradicionais.
Projetos como a criação da APA são fundamentais para a recuperação e proteção do meio ambiente. A união da sociedade civil pode ser decisiva para apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade e a recuperação de áreas afetadas por desastres. É essencial que todos se mobilizem em prol da preservação ambiental e do fortalecimento das comunidades locais.
Ribeirinhos paralisam a construção da Avenida Liberdade em Belém, exigindo indenizações e melhorias nas estradas, enquanto cientistas alertam sobre os riscos de desmatamento na Amazônia. A obra, controversa em meio à COP30, gera tensão entre o governo e ambientalistas.
A cooperativa Manejaí superou barreiras burocráticas e acessou créditos do Pronaf, beneficiando 386 famílias de extrativistas do açaí, enquanto comunidades quilombolas e pescadores ainda enfrentam dificuldades.
Censo 2022 revela que 11,8 milhões de pessoas vivem em unidades de conservação no Brasil, com 40% enfrentando precariedades em serviços básicos. Kátia Torres, do ICMBio, destaca a urgência da regularização fundiária e acesso a serviços essenciais.
A Army Help The Planet, formada por fãs do BTS, mobiliza-se contra o PL da Devastação, promovendo campanhas de conscientização e inclusão social. O grupo destaca a urgência de proteger o meio ambiente.
São Paulo lança o Programa de Conservação da Araucária (Pró-Araucária) para proteger a Araucaria angustifolia e promover o desenvolvimento sustentável, beneficiando comunidades locais e a economia regional. A iniciativa integra conservação ecológica, restauração e valorização cultural, permitindo a extração sustentável do pinhão fora do período tradicional.
Marcele Oliveira, embaixadora da juventude climática na COP30, destaca a luta contra o racismo ambiental e a importância das vozes jovens nas soluções climáticas. A conferência ocorrerá em Belém em novembro.