O novo aeroporto em São Félix do Tocantins, previsto para dezembro, promete facilitar o acesso ao Jalapão, aumentando o fluxo turístico e impulsionando a economia local. A estrutura, com capacidade para aeronaves de pequeno porte, deve transformar a logística de transporte, atraindo novos perfis de visitantes e ampliando a visibilidade dos atrativos naturais da região. Contudo, o crescimento do turismo exige atenção à preservação ambiental e políticas públicas que garantam a sustentabilidade.

O Jalapão, um dos destinos mais desejados do ecoturismo brasileiro, está prestes a se tornar mais acessível. Conhecido por suas belezas naturais, como fervedouros e dunas, o Parque Estadual no leste do Tocantins sempre exigiu longas viagens por estrada. No entanto, o governo do Tocantins anunciou a inauguração do novo aeroporto em São Félix do Tocantins, prevista para dezembro. Essa nova estrutura, voltada para aeronaves de pequeno porte, promete reduzir significativamente o tempo de deslocamento até o Jalapão.
Com uma pista de 1.100 metros e um terminal de passageiros de 750 m², o aeroporto está em fase final de obras. A operação do terminal depende da homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), e ainda não há definição sobre quais companhias aéreas irão operar no local. O impacto já é visível, com agências de turismo e empreendedores locais se preparando para um aumento no fluxo de visitantes.
Atualmente, o acesso ao Jalapão é feito principalmente por via terrestre, com trajetos que partem de Palmas e podem levar até cinco horas. Com o novo aeroporto, localizado a cerca de 180 quilômetros da capital, essa logística será simplificada. Aeronaves de pequeno porte, com capacidade para até doze passageiros, poderão realizar voos diretos até o coração do Jalapão, atraindo novos perfis de turistas, incluindo aqueles que buscam escapadas rápidas.
Entre 2022 e 2023, o Parque Estadual do Jalapão recebeu cerca de 60 mil turistas. Com a inauguração do aeroporto, a expectativa é que esse número cresça consideravelmente. O aumento no número de visitantes gerará maior demanda por hospedagem, alimentação e transporte, e a região já começa a se mobilizar para atender a essa nova realidade. Empreendimentos locais estão investindo em infraestrutura e capacitação de mão de obra para garantir um crescimento sustentável.
O Jalapão é conhecido por atrativos como o Fervedouro do Ceiça e a Cachoeira da Velha. Com o acesso facilitado, esses pontos turísticos devem ganhar mais visibilidade e se tornar parte de roteiros mais diversificados. No entanto, o aumento do fluxo turístico traz desafios, especialmente em relação à preservação ambiental. Especialistas defendem que o crescimento do turismo deve ser acompanhado por políticas públicas que garantam a sustentabilidade da atividade.
A chegada do novo aeroporto pode marcar o início de uma nova fase para o Jalapão, mais conectado e dinâmico, mas também mais responsável. É fundamental que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que promovam o turismo sustentável e a preservação da biodiversidade local. Essa união pode ser crucial para garantir que o Jalapão se torne um exemplo de ecoturismo responsável e sustentável.

Em julho de 2025, o Brasil registrou a menor área queimada desde 2019, com 748 mil hectares, refletindo uma queda de 40% em relação ao ano anterior. A Amazônia teve uma redução de 65% nas queimadas, mas o Cerrado continua sendo o bioma mais afetado.

Estudo recente revela que a ingestão de microplásticos pela carne pode chegar a 3,8 milhões de partículas por ano, alertando para riscos à saúde e a necessidade de reduzir a exposição. A pesquisa destaca a presença de microplásticos em alimentos e bebidas, sugerindo mudanças simples de hábitos, como evitar plásticos e optar por embalagens reutilizáveis.

A Embrapa Meio Ambiente lançou o livro "Efeitos dos usos do solo sobre insetos de ambientes aquáticos brasileiros", coordenado por Kathia Sonoda, com 37 autores. A obra, gratuita e em formato digital, destaca a importância dos insetos aquáticos no biomonitoramento e nas políticas públicas.

O interesse dos brasileiros por Unidades de Conservação cresce, com aumento de 50% nas buscas online e 25,5 milhões de visitas em 2024, destacando o Parque Estadual da Cantareira como o mais procurado.

Fraudes no Cadastro Ambiental Rural (CAR) revelam 139,6 milhões de hectares com sobreposição na Amazônia, enquanto o STF exige planos para cancelar registros irregulares e combater desmatamentos.

Em 2024, o Brasil enfrentou o maior número de queimadas em 17 anos, com incêndios responsáveis por 66% da perda florestal, superando o agronegócio. A Amazônia e o Pantanal foram os mais afetados.