Reunião entre a Secretaria Nacional de Segurança Hídrica e a Secretaria de Recursos Hídricos de Pernambuco abordou obras hídricas, como a Barragem de Panelas II, com 97% de execução, e a adutora do Agreste, beneficiando comunidades afetadas pela seca.

Recife (PE) - A ampliação da oferta de água em Pernambuco foi discutida em uma reunião entre a Secretaria Nacional de Segurança Hídrica (SNSH) e a Secretaria de Recursos Hídricos e Saneamento de Pernambuco (SRHS-PE) nesta quinta-feira, 3 de julho. O encontro teve como foco os avanços e os próximos passos de projetos estratégicos para o abastecimento hídrico na região. O secretário nacional de Segurança Hídrica, Giuseppe Vieira, enfatizou a importância da colaboração entre o Governo Federal e os estados para o progresso das obras.
Entre os principais tópicos abordados, a Barragem de Panelas II, localizada em Cupira, está com 97% de execução e deve ser concluída até o final de agosto. Este projeto é crucial para a contenção de cheias e para o abastecimento humano na região. Além disso, a assinatura da Ordem de Serviço para a Barragem de Igarapeba, em São Benedito do Sul, também foi destacada, com previsão de início das obras ainda este ano.
A Barragem de Gatos, situada em Lagoa do Carro, já apresenta 77% dos serviços realizados e terá capacidade para armazenar 18,7 milhões de metros cúbicos de água, com conclusão prevista para o segundo semestre. Outro projeto relevante é a adutora do Agreste, um dos maiores sistemas de abastecimento em andamento no Nordeste, que já beneficia milhares de famílias em áreas historicamente afetadas pela seca.
A reunião também abordou investimentos no programa Água Doce, que visa a dessalinização em comunidades rurais, além de ações em parceria com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Essas iniciativas são fundamentais para garantir o acesso à água potável em regiões que enfrentam sérios problemas hídricos.
O secretário Giuseppe Vieira destacou a necessidade de um relatório para a Casa Civil, que servirá para atualizar o portfólio de projetos e definir prazos para as entregas. A articulação entre as esferas federal e estadual é essencial para o sucesso das obras e para a melhoria da qualidade de vida da população pernambucana.
Essas iniciativas demonstram o compromisso com a segurança hídrica no estado. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que visem a melhoria das condições de vida das comunidades afetadas pela seca e pela falta de água. Juntos, podemos fazer a diferença e contribuir para um futuro mais sustentável e justo.

O governo brasileiro anunciou um aporte de R$ 210 milhões para o Fundo Amazônia, com foco na redução do desmatamento e no desenvolvimento sustentável. A ministra Marina Silva destacou a importância da bioeconomia e do fortalecimento das instituições.

O Piauí lançará créditos de carbono para combater o desmatamento, com investimento de até R$ 20 milhões da Silvania e apoio técnico da Systemica, visando reduzir o desmatamento em 10% ao ano até 2030.

Desmatamento na Amazônia aumentou 55% em abril de 2025, com 270 km² devastados. O governo Lula discute ações para reverter a situação, que é considerada sob controle, apesar do alerta.

O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal atendeu 38 incêndios florestais em um único dia, devastando 142.276 metros quadrados de vegetação nativa. Técnicas de combate foram empregadas para controlar as chamas.

Duas baleias jubartes, uma adulta e um filhote, foram avistadas em Ilhabela, sinalizando o início da temporada de observação de cetáceos em 2025. O evento destaca o crescimento do turismo sustentável na região.

Secas severas podem reduzir em até 95% o valor calórico do néctar das flores, impactando polinizadores e culturas como a abobrinha, segundo estudo da Universidade Estadual Paulista. A pesquisa destaca a urgência de abordar a escassez de água e suas consequências para a biodiversidade e a agricultura.