Pesquisadores revelam que onças-pintadas no Pantanal estão se agrupando em um refúgio climático após incêndio em 2020, adaptando sua dieta e beneficiando a fauna terrestre. Essa resiliência destaca a importância da região para a biodiversidade.

Pesquisadores brasileiros e americanos observaram um comportamento surpreendente das onças-pintadas (Panthera onca) no Pantanal. Após um incêndio devastador em 2020, esses grandes felinos, tradicionalmente solitários, começaram a se agrupar em um refúgio climático. Essa área, protegida pelo governo federal, é sazonalmente alagada e de difícil acesso, o que favoreceu a convivência entre os indivíduos.
A pesquisa, que envolveu monitoramento por armadilhas fotográficas e análise de fezes, revelou que, inicialmente, houve uma queda na atividade das onças. Contudo, em um ano, a população aumentou, indicando que os animais estavam se reunindo nesse local seguro. A autora principal do estudo, Charlotte Erickson, da Universidade Estadual do Oregon, destacou que essa região pode ser crucial para a biodiversidade em tempos de eventos climáticos extremos.
Os pesquisadores notaram que as onças-pintadas adaptaram sua dieta, incluindo presas aquáticas, o que diminui a pressão sobre mamíferos terrestres. Essa mudança alimentar sugere que os recursos aquáticos atuam como um "amortecedor ecológico", protegendo a fauna terrestre durante períodos críticos. Além disso, a riqueza de espécies e a abundância de mamíferos terrestres aumentaram na área analisada.
O estudo também aponta que as mudanças na fauna estavam mais relacionadas à seca do que aos incêndios. Essa adaptação das onças-pintadas demonstra uma resiliência notável frente às adversidades climáticas, revelando a capacidade de recuperação dos ecossistemas. A pesquisa reforça a importância de áreas protegidas para a conservação da biodiversidade.
Os resultados obtidos pelos cientistas são um alerta sobre os impactos das mudanças climáticas nos ecossistemas sul-americanos. A descoberta de que as onças podem se agrupar em refúgios climáticos é um indicativo de que a natureza possui mecanismos de adaptação que podem ser explorados para a conservação das espécies.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos. Projetos que visam a proteção e a recuperação de habitats naturais são essenciais para garantir a sobrevivência de espécies como a onça-pintada. A mobilização da sociedade civil pode ser um passo importante para fortalecer iniciativas de conservação e promover a biodiversidade em regiões ameaçadas.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em Ibirajuba e Casinhas, permitindo acesso a recursos federais para enfrentar a estiagem. As prefeituras podem solicitar ajuda para ações de defesa civil.

O mercado de carbono no Brasil avança com iniciativas como a Re.green, que planeja recuperar 1 milhão de hectares até 2032, e a Biomas, que visa restaurar 2 milhões em 20 anos. Essas ações prometem remover milhões de toneladas de carbono, contribuindo para a biodiversidade e geração de empregos. A EQAO também se destaca, auxiliando empresas na geração de créditos de carbono.

Sebastian Vettel, tetracampeão da Fórmula 1, se compromete a ajudar a categoria a se tornar mais sustentável, mas não retornará às pistas. Ele destaca a importância de ações climáticas e sociais. Durante a Rio Innovation Week, Vettel expressou seu desejo de contribuir para um futuro mais verde na Fórmula 1, enfatizando a necessidade de acelerar mudanças. Ele lamentou não ter se posicionado antes sobre questões ambientais e elogiou a nova geração de pilotos, como Gabriel Bortoleto.

Filhotes de ariranha foram avistados pela primeira vez nas câmeras de monitoramento da Usina Hidrelétrica Belo Monte, evidenciando um ambiente saudável para a reprodução da espécie vulnerável à extinção. A Norte Energia, responsável pela usina, realiza monitoramento da fauna desde 2012, e o registro é um sinal positivo para a conservação da biodiversidade local.

O seminário "Agroindústria Sustentável" será realizado em 23 de julho, em São Paulo, com foco em práticas sustentáveis e desafios da agricultura familiar no Brasil. Especialistas discutirão soluções para o semiárido nordestino e a importância dos pequenos produtores.
Estudo sueco revela que ansiolíticos, como clobazam, alteram comportamento de salmões-atlânticos, acelerando migração e aumentando vulnerabilidade a predadores. Urgente reduzir contaminação das águas.