A Pajubá Tech, fundada por Luana Maria, busca promover inclusão e igualdade de gênero na tecnologia, mas enfrenta dificuldades financeiras para participar do High-Level Political Forum da ONU. A organização realiza campanhas de financiamento coletivo para garantir a presença de suas lideranças no evento.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), estabelecidos em 2015, têm como meta promover crescimento econômico, inclusão social e respeito ao meio ambiente até 2030. Com apenas cinco anos restantes para o cumprimento dessas metas, iniciativas locais, como a Pajubá Tech, têm se destacado por suas contribuições significativas. Fundada em 2022 por Luana Maria, a Pajubá Tech visa combater desigualdades de gênero e promover a inclusão na tecnologia.
A Pajubá Tech, liderada por Luana Maria, mulher travesti, negra e periférica, atua em um contexto onde a desigualdade de gênero e a falta de oportunidades na área de tecnologia são evidentes. A organização desenvolve projetos como o PajúZap, que conecta pessoas LGBTQIAPN+ e mulheres vítimas de violência a espaços de acolhimento, e o Summit Tech LGBTQIA+ Periférico, um evento anual que discute tecnologia e empreendedorismo para jovens de periferias.
Essas iniciativas têm contribuído para o avanço de pelo menos quatro ODS: 5 (Igualdade de gênero), 8 (Trabalho decente e crescimento econômico), 9 (Indústria, inovação e infraestrutura) e 10 (Redução das desigualdades). O reconhecimento do trabalho de Luana Maria, que inclui prêmios como o Megafone de Ativismo e o Prêmio Empreendedor Social 2024, ajudou a Pajubá Tech a ser notada pelo LGBTI Stakeholder Group, que promove a participação da comunidade LGBTQIAPN+ na Agenda 2030.
O LGBTI Stakeholder Group participa anualmente do High-Level Political Forum for Sustainable Development, realizado na sede da ONU em Nova Iorque. Este fórum é um espaço crucial para discutir as ações dos países em relação aos ODS. Neste ano, a presença de vozes periféricas e comprometidas com a equidade é ainda mais necessária, especialmente diante do aumento de pautas anti-direitos LGBTQIAPN+ globalmente.
Luana Maria, João Melo e Rodrigo Lopes, líderes da Pajubá Tech, foram convidados a participar do evento entre 14 e 23 de julho. No entanto, a redução de financiamento para iniciativas LGBTQIAPN+ representa um desafio significativo. Para garantir a presença de seus membros no fórum, a Pajubá Tech lançou uma campanha de arrecadação nas redes sociais, buscando apoio da comunidade e de aliados.
Iniciativas como a Pajubá Tech são essenciais para promover a inclusão e a equidade social. O apoio da sociedade civil pode ser decisivo para garantir que vozes importantes sejam ouvidas em espaços como o High-Level Political Forum. Juntos, podemos fortalecer projetos que visam transformar realidades e criar oportunidades para os menos favorecidos.

A Bienal do Livro 2025 no Rio de Janeiro, Capital Mundial do Livro, reúne mais de 350 autores e promove atividades interativas, lançamentos e doações para a ONG Favelivro. O evento vai até domingo, com transporte especial.

O Brasil acolherá, nesta terça-feira, as primeiras quatro famílias afegãs, totalizando 18 pessoas, por meio do Programa de Acolhida Humanitária. A iniciativa visa promover a inclusão social e a autossuficiência econômica dos migrantes.

Após um ano das enchentes no Rio Grande do Sul, 863 cães e gatos ainda aguardam adoção, enfrentando superlotação e condições precárias em abrigos. A diminuição do interesse em adotar agrava a situação.

Ticiana Rolim Queiroz, ex-herdeira de uma construtora no Ceará, abandonou sua carreira para fundar a Somos Um, ONG dedicada ao empreendedorismo social e ao apoio a mulheres vulneráveis. A iniciativa visa promover impacto social e democratizar o acesso ao crédito no Nordeste.

O príncipe Harry recriou uma famosa imagem de sua mãe, a princesa Diana, em Angola, ressaltando os avanços na desminagem e o compromisso do governo local com a segurança. Ele se reuniu com líderes para discutir a importância da desativação de minas terrestres, destacando que crianças não devem viver com medo ao brincar ou ir à escola. A HALO Trust, organização que atua na desminagem, informou que ainda restam mais de mil campos minados a serem limpos no país.

A ONG Onda da Esperança, criada durante a pandemia, já beneficiou mais de 9 mil crianças em São Sebastião (SP) e busca reconhecimento oficial para expandir suas atividades e criar uma sede própria. Com um time de 200 voluntários, a organização promove ações culturais e sociais, como sessões de cinema em escolas, visando proporcionar experiências significativas e memórias afetivas para as crianças atendidas.