O Palácio Gustavo Capanema, ícone da arquitetura modernista no Rio de Janeiro, foi reinaugurado após dez anos fechado, com investimentos de R$ 84,3 milhões e presença de autoridades, incluindo o presidente Lula. O espaço abrigará um restaurante e um acervo musical da Biblioteca Nacional, promovendo atividades culturais e administrativas.

O Palácio Gustavo Capanema, um dos principais símbolos da arquitetura modernista no Rio de Janeiro, foi reinaugurado nesta terça-feira, após dez anos fechado. A cerimônia contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e de diversas autoridades, marcando o fim de um processo de restauração que durou seis anos e custou R$ 84,3 milhões, financiados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC).
As obras, iniciadas em fevereiro de 2019, focaram na recuperação da estrutura do edifício e na preservação de suas características originais. Durante o evento, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, reiterou seu pedido para que a cidade seja reconhecida como a capital honorária do Brasil, destacando a importância cultural e histórica do município.
Além de Lula e Paes, estiveram presentes as ministras Margareth Menezes, da Cultura, e Anielle Franco, da Igualdade Racial, assim como a primeira-dama Rosângela Lula da Silva. A reinauguração também incluiu a entrega da Ordem do Mérito Cultural, que havia sido suspensa em 2019, com homenagens a artistas renomados como Alaíde Costa, Alcione e Alceu Valença.
O projeto de restauração não apenas modernizou o interior do palácio, mas também recuperou o mobiliário dos jardins projetados por Burle Marx. As instalações elétrica, sanitária, hidráulica e de combate a incêndios foram totalmente reformadas. O espaço agora será aberto ao público, permitindo visitas enquanto mantém as atividades administrativas do Ministério da Cultura e instituições associadas.
A partir do segundo semestre, o terraço do palácio contará com um restaurante, oferecendo uma vista privilegiada do Centro do Rio. O projeto destina 60% do espaço para atividades culturais e 40% para a administração. O quarto andar abrigará um acervo musical da Biblioteca Nacional, com cerca de 100 mil itens relacionados à história musical do Brasil.
Inaugurado entre 1937 e 1945, o Palácio Gustavo Capanema é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e foi projetado por Lucio Costa, com contribuições de Oscar Niemeyer e outros arquitetos renomados. A revitalização desse espaço cultural é um exemplo de como a sociedade pode se mobilizar para preservar a história e a cultura. Projetos como esse devem ser apoiados e estimulados pela comunidade, promovendo a valorização do patrimônio cultural brasileiro.

O Dia Nacional da Mulher Sambista, celebrado em 13 de abril, homenageia a contribuição feminina no samba. Quitéria Chagas, figura central na criação da data, destacou a luta por reconhecimento e equidade no gênero. O evento na quadra do Império Serrano incluiu roda de samba, feira de artesanato e o lançamento de seu livro autobiográfico. A programação reafirma a importância de ampliar a voz e o espaço das mulheres na história do samba.

A Submundo 808, festa de funk em Campinas, se destacou ao sediar o campeonato Red Bull Turn It Up, com a vitória da DJ Pétala, reforçando sua conexão com a cultura periférica. A festa, que atraiu mais de 13 mil pessoas em sua edição de dois anos, promove um ambiente inclusivo e democrático, onde todos compartilham a pista, sem áreas VIP.

Entre 18 e 24 de abril, São Paulo recebe exposições que refletem a conexão entre humanidade e natureza, destacando a arte contemporânea latino-americana. As mostras incluem "Histórias da Floresta" no Museu Catavento, que promove a cultura indígena e a preservação ambiental, e a individual de Guglielmo Castelli, que traz obras abstratas. A artista dominicana Hulda Guzmán também é destaque no Masp, com obras que abordam a crise climática. As exposições oferecem experiências tanto pagas quanto gratuitas, enriquecendo o cenário cultural da cidade.

A Aldeia Multiétnica, evento que promove a interação entre culturas indígenas e não-indígenas, ocorrerá de 11 a 19 de julho de 2025 em Alto Paraíso de Goiás, com intensa programação cultural e debates. O festival espera atrair milhares de visitantes, oferecendo uma rica experiência de tradições, danças, gastronomia e shows com artistas renomados.

A Flipei, Festa Literária Pirata das Editoras Independentes, ocorrerá de seis a dez de agosto em São Paulo, mesmo após a proibição de ocupar a praça das Artes. O evento, que é gratuito, contará com a participação de autores renomados e debates sobre temas sociais e culturais. A mudança de local para o Galpão Elza Soares e outros espaços privados visa garantir a continuidade da programação, que inclui mesas de discussão e apresentações artísticas.

Tamara Klink, a primeira mulher a invernar sozinha no Ártico, leu até setenta livros durante sua jornada, incluindo "Grande Sertão: Veredas", e prepara novo livro com seus diários.