Pau-brasil, árvore emblemática do Brasil, enfrenta riscos crescentes de extinção devido à exploração comercial. A COP20, em novembro de 2025, pode restringir seu comércio internacional para garantir sua conservação.

Brasília/DF (07 de julho de 2025) – O pau-brasil (Paubrasilia echinata), árvore emblemática do Brasil, enfrenta sérias ameaças, conforme alertam especialistas e autoridades ambientais. Esta espécie, nativa da Mata Atlântica, é classificada como "Criticamente Ameaçada" pelo Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora) e "Em Perigo" pela Portaria do Ministério do Meio Ambiente nº 443/2014 e pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
A principal pressão sobre o pau-brasil resulta da exploração comercial de sua madeira, especialmente para a fabricação de arcos de instrumentos musicais. A demanda por esse material persiste em mercados internacionais, como na Europa e nos Estados Unidos. Apesar de estar protegida desde 2007 pelo Anexo II da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES), a madeira de pau-brasil ainda circula no comércio internacional com baixa rastreabilidade.
A 20ª Conferência das Partes da CITES (COP20), programada para novembro de 2025 no Uzbequistão, será um momento crucial para discutir o futuro do pau-brasil. Entre os tópicos a serem abordados, está a proposta de inclusão da espécie no Anexo I da Convenção, o que implicaria em restrições mais rigorosas ao comércio internacional, permitindo apenas usos não comerciais, como conservação e pesquisa.
É importante ressaltar que essa reclassificação não afetaria a circulação internacional de músicos e orquestras, desde que os instrumentos com partes de pau-brasil sejam adquiridos e registrados legalmente. A CITES prevê o uso do "passaporte musical", que facilita a movimentação desses instrumentos sem a necessidade de licenciamento adicional.
Além disso, o corte e uso da madeira de plantios comerciais legalizados de pau-brasil, devidamente registrados nos órgãos ambientais, continuarão permitidos, desde que respeitadas as normas brasileiras e as diretrizes da Convenção. Assim, não haverá prejuízo para os produtores que atuam em conformidade com a legislação ambiental.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) é a autoridade responsável pela implementação das normas da CITES no Brasil. O Instituto colabora com instituições científicas, como o CNCFlora, para promover a conservação do pau-brasil. A preservação dessa espécie é fundamental para proteger a biodiversidade da Mata Atlântica e reafirma o compromisso do Brasil com acordos ambientais. Nessa luta, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que visem à conservação e ao uso responsável dos recursos naturais.

O programa de voluntariado da COP30, que ocorrerá em Belém, preencheu apenas 54,6% das vagas, com 2.375 pré-selecionados. A seleção final será divulgada em 14 de setembro, e os voluntários atuarão em diversas funções durante o evento.

Governos de Goiás e do DF formam comitê de crise para realocar 10,5 mil metros cúbicos de chorume em Padre Bernardo, após desabamento no Aterro Ouro Verde, visando evitar danos ambientais. A Caesb fornecerá suporte técnico para monitoramento e tratamento.

Refúgios de montanha nos Alpes franceses enfrentam grave escassez de água devido ao derretimento antecipado da neve. Especialistas alertam para o impacto das mudanças climáticas nas geleiras e no abastecimento hídrico.

Microplásticos foram detectados em órgãos humanos, como cérebro e testículos, aumentando o risco de doenças cardiovasculares e inflamações crônicas, conforme estudos recentes. A urgência da situação é alarmante.

O aumento do preço do açaí em Belém, devido à entressafra e mudanças climáticas, afeta consumidores e produtores. O governador do Pará, Hélder Barbalho, deseja compartilhar a fruta com Donald Trump na COP30.

O ano de 2024 registrou a temperatura média da Terra acima de 1,5°C, superando as previsões do Acordo de Paris. O documentário "Sem Retorno" destaca a urgência de zerar emissões de carbono até 2040 para evitar catástrofes.