A Prefeitura de São Paulo identificou 32 ruas com usuários de drogas na região central, mas afirma que não há mais cenas abertas de uso na cidade. O prefeito Ricardo Nunes destaca avanços, embora o problema persista.
A Prefeitura de São Paulo identificou trinta e duas ruas na região central da cidade com usuários de drogas e dependentes químicos. O anúncio foi feito pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) durante uma visita ao Serviço de Cuidados Prolongados Álcool e Drogas Boracea, na Barra Funda, na manhã de quinta-feira, 15. Na quarta-feira, o Estadão encontrou um grupo de cerca de trinta usuários na praça próxima à estação do Metrô, misturados à população em situação de rua que ocupa o local há anos.
O secretário Municipal de Segurança Urbana de São Paulo, Orlando Morando, destacou que a maior concentração de usuários, que formava o chamado “fluxo” da Cracolândia, se esvaziou recentemente. Ele mencionou que, até a semana passada, cerca de duzentos dependentes químicos estavam na Rua dos Protestantes, mas esse número diminuiu significativamente. Morando afirmou que, atualmente, não foram identificadas outras cenas abertas de uso na cidade.
De acordo com a Prefeitura, uma cena aberta de uso de drogas é definida como um grupo de pelo menos quinze pessoas consumindo entorpecentes por um período de uma semana. Nunes e o secretário da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, afirmaram que não há mais cenas abertas de uso na cidade, embora o problema persista em algumas áreas.
As equipes de saúde e assistência social abordaram cento e nove usuários de drogas na região central. O prefeito Ricardo Nunes reconheceu que o problema ainda não está totalmente resolvido, mas destacou os avanços feitos até o momento. O vice-prefeito Mello Araújo (PL) informou que ações recentes retiraram mais de cento e vinte usuários do local.
Morando atribuiu o esvaziamento da Cracolândia a ações na Favela do Moinho, à busca de usuários por tratamento médico e à intensificação das forças de segurança para combater o tráfico de drogas na região. No entanto, ONGs que atuam na área, como a Craco Resiste, e ativistas criticam as abordagens violentas, o que foi negado pelo secretário.
Nessa situação, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que visem apoiar a recuperação de dependentes químicos e oferecer alternativas de tratamento são essenciais para transformar a realidade desses cidadãos. O engajamento da comunidade é fundamental para promover mudanças significativas e duradouras.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei 363/2025, tornando a Política Nacional Aldir Blanc permanente e ampliando repasses de R$ 15 bilhões para projetos culturais até 2029. A norma, aprovada pelo Senado, também estende os benefícios fiscais do Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica, permitindo a desoneração de tributos para modernização de cinemas, especialmente em cidades menores.
Foi aprovado o projeto que amplia a área do Grupamento de Aviação Operacional do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) de 26.073 m² para 70.405,24 m². A regularização, pendente desde 1998, agora possibilita melhorias na infraestrutura e operações de resgate.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, sancionou o programa Material de Construção, que destina R$ 15 mil a famílias de baixa renda para compra de materiais de construção, com investimento de R$ 30 milhões. A iniciativa busca dignificar famílias em situação de vulnerabilidade, especialmente após desastres naturais. Os moradores da Favelinha 406 serão os primeiros beneficiários, e o auxílio será concedido uma única vez, com materiais disponíveis em empresas credenciadas.
O aumento nos diagnósticos de autismo infantil reflete uma melhor compreensão social e clínica, segundo o professor José Vicente Montagud Fogués. Ele destaca a importância de ambientes inclusivos e políticas públicas adequadas.
O projeto "DNA do Brasil" sequenciou 2.700 genomas, revelando 8,7 milhões de variantes genéticas desconhecidas e destacando a ancestralidade da população brasileira. A pesquisa, liderada por cientistas da Universidade de São Paulo, visa aprimorar a medicina personalizada e aumentar a representatividade genética no país.
Leticia Lyle defende uma abordagem coletiva e sistêmica para combater o bullying nas escolas brasileiras, destacando a importância da transformação cultural e da inclusão. O bullying, muitas vezes minimizado como brincadeira, é uma violência premeditada que requer atenção e ação conjunta de toda a comunidade escolar.